Justiça ouve delator e empresários sobre esquema de corrupção chefiado por Claudinho Serra
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Uma das ações penais da Operação Tromper, que acusa 10 pessoas de integrarem grupo criminoso que desviou milhões dos cofres públicos de Sidrolândia – cidade a 70 km de Campo Grande – realizou audiência para ouvir o 2º delator do caso. Todos estão implicados nas investigações que colocam o ex-vereador de Campo Grande, Claudinho Serra (PSDB), como o ‘chefe’ do esquema, que ocorreu durante gestão da sua sogra, Vanda Camilo (PP), como prefeita do município do interior.
A sessão foi realizada na tarde da última sexta-feira (10), por determinação do juiz responsável, Fernando Moreira Freitas da Silva, para que a Justiça ouvisse o 2º delator do caso, o empresário Milton Matheus Paiva Matos.
Além do delator, alguns réus manifestaram interesse e estiveram presentes na audiência. No entanto, os empresários Evertom Luiz de Souza (empresário de suposta empresa de fachada) e Odinei Romeiro de Oliveira (empresário de suposta empresa de fachada) optaram por ficar em silêncio e não responder às pergutnas.
Apontado como o ‘líder’ empresarial do esquema, Ricardo José Rocamora Alves se manifestou na audiência, respondendo pergutnas feitas pela promotoria e pelo juiz. O empresário Roberto da Conceição Valençuela também foi ouvido.
Já a defesa de César Augusto dos Santos Bertoldo (servidor municipal de Sidrolândia) alegou que não teve acesso à delação e conseguiu adiar o interrogatório de seu cliente para o dia 11 de fevereiro.
Outro réu na ação, o ex-chefe de compras de Sidrolândia, Tiago Basso da Silva, não foi ouvido, já que é o 1º delator do caso e firmou acordo para suspender o processo contra ele, enquanto provar que está colaborando com a Justiça.
Já o empresário Ueverton Macedo da Silva, o Frescura, que está preso acusado por compra de votos a favor de Vanda Camilo – que não conseguiu se reeleger -, também é réu, mas não manifestou interesse em ser ouvido diante da nova delação.
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Apontado como o ‘chefe’ do esquema de corrupção, o ex-vereador que é próximo da cúpula do PSDB, Claudinho Serra só se tornou réu no processo referente à 3ª fase da Tromper, deflagrada como desdobramento da ação que implicou os empresários ouvidos nessa ação.
Empresário é 2º delator do esquema
Em outubro do ano passado, a Justiça homologou o acordo de delação premiada do empresário Milton Matheus. Por isso, nova audiência foi designada. No entanto, somente os investigados citados manifestaram interesse em prestar novo depoimento para apresentar suas defesas diante dos fatos citados pelo delator.
Milton é proprietário da empresa 3M Produtos e Serviços LTDA e, recentemente, se livrou da tornozeleira eletrônica, assim como os demais investigados.
Além disso, a empresa teve o montante de R$ 532.735,60 bloqueados, além da restrição de venda do veículo GM S10 2.8. O mesmo valor também foi bloqueado da conta pessoal de Milton, além da restrição de veículo em seu nome: Toyota Corolla Altis.
A primeira delação é do ex-chefe de licitações de Sidrolândia, Thiago Basso da Silva.
Em depoimento de delação feita aos promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), o ex-servidor detalhou como funcionava todo o esquema chefiado por Claudinho Serra. No total, 23 investigados se tornaram réus pelo esquema de corrupção no município de Sidrolândia, que fica a 70 km de Campo Grande.
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