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Transparência

Ex-pregoeira envolvida em caso de corrupção é liberada para curso empresarial em MS

Ex-pregoeira de Sidrolândia pediu para participar de curso em Campo Grande
Dândara Genelhú -
Prefeitura de Sidrolândia definiu diárias de até R$ 5.022 para servidores (Alicce Rodrigues, Jornal Midiamax, Arquivo) ex-pregoeira
Prefeitura de Sidrolândia. (Alicce Rodrigues, Jornal Midiamax)

A ex-pregoeira de , Ana Cláudia Alves Flores, recebeu autorização da Justiça para participar de curso empresarial em . Apesar da autorização, a investigada por suposta participação em esquema de deverá usar tornozeleira eletrônica.

Isso porque a juíza Larissa Fiuza, da Vara Criminal de Sidrolândia, indeferiu o pedido de revogação do monitoramento eletrônico.

A ex-pregoeira argumentou que teria perdido oportunidades profissionais devido ao uso de tornozeleira. “Embora tenha alegado a perda de oportunidades profissionais em decorrência da restrição imposta, não trouxe aos autos quaisquer elementos que suporte tal afirmação”, justificou a juíza.

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Contudo, autorizou a participação da investigada no curso “Alto Impacto Empresarial”, realizado entre os dias 3 e 5 de março em Campo Grande. “Não se verifica qualquer óbice à sua participação. Do contrário, observa-se que a capacitação profissional pode contribuir para a reinserção da requerente no mercado de trabalho”, afirmou na decisão de 28 de fevereiro.

Além disso, o MPMS (Ministério Público de ) havia se manifestado pelo indeferimento do pedido de retirada da tornozeleira.

Outros réus já se livraram da tornozeleira

O esquema de corrupção que funcionou durante a gestão da ex-prefeita Vanda Camilo, em Sidrolândia, revelado pela Operação Tromper, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), prendeu 23 pessoas, entre elas o ‘chefe’ do esquema, Claudinho Serra, que comandou a corrupção quando era secretário de fazenda do município, administrado pela sogra.

Depois, foram soltos com medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira. De lá para cá, dois réus firmaram acordo de delação premiada e se livraram, ao menos temporariamente, das acusações.

Porém, um grupo ainda permanece com o equipamento de monitoramento como Carmo Name Júnior, considerado braço-direito do ‘chefe’ e responsável por receber a propina dos empresários.

Além disso, o principal operador do esquema, o empresário Ricardo José Rocamora Alves, conseguiu recentemente a autorização judicial para retirar a tornozeleira.

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