Corte ilegal de árvores no Parque dos Poderes gera multa de R$ 32 mil e investigação

O corte ilegal de oito árvores localizadas no cruzamento da rua Imbé com a Avenida do Poeta, no Parque dos Poderes, na Capital, motivou a 34° Promotoria de Justiça de Campo Grande a iniciar um inquérito para apurar e responsabilizar os responsáveis pela ação. Da sombra e abrigo para os animais que vivem na região […]

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Inquérito do MPMS quer identificar responsáveis pelo corte. Foto: Reprodução/Google Street

O corte ilegal de oito árvores localizadas no cruzamento da rua Imbé com a Avenida do Poeta, no Parque dos Poderes, na Capital, motivou a 34° Promotoria de Justiça de Campo Grande a iniciar um inquérito para apurar e responsabilizar os responsáveis pela ação. Da sombra e abrigo para os animais que vivem na região sobrou apenas um conjunto de tocos de madeira no chão.

Conforme a investigação, a denúncia da supressão ilícita da vegetação aconteceu em maio do ano passado. Na época, o denunciante alertou o órgão para a falta de autorização do corte, já que a área integra a reserva legal do Parque dos Poderes.

Imagens do Google Street mostram que em março de 2024, dois meses antes da denúncia, o local estava tomado pela vegetação. Atualmente, um quiosque funciona no local.

Além do inquérito, o MPMS também solicitou ao IMASUL quais medidas serão tomadas. Foto:Reprodução/Google Street

Em atendimento a um pedido do órgão, a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) foi até o local e constatou que o mais antigo exemplar das árvores retiradas tinha um tronco de 56 cm de diâmetro.

“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, e é nosso dever protegê-lo para as presentes e futuras gerações”, ressaltou o promotor de Justiça Luiz Antônio Freitas de Almeida, responsável pelo caso.

 Ele também reforçou a importância de identificar os responsáveis pelo corte das árvores e garantir que sejam adotadas medidas para a recuperação da área afetada.

O Ministério Público também requisitou informações ao IMASUL (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) sobre as medidas de polícia administrativa adotadas. (Marcus Moura)

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