Requerida judicialmente a fornecer imagens de câmeras internas localizadas nos ônibus em Campo Grande que poderiam esclarecer acidente que deixou passageira lesionada, o Consórcio Guaicurus disse que as imagens não estão mais no sistema.
Cozinheira de 56 anos que sofreu lesões ao cair de ônibus em Campo Grande acionou o Consórcio Guaicurus na Justiça, pedindo indenização de R$ 23.550. Ela diz que ficou com a perna presa na porta.
À Justiça, o time de advogados dos empresários do ônibus alegaram que “inexiste lei ou comando normativo que imponha ao requerido o dever de manter tais imagens armazenadas em período superior ao por ela utilizado (30 dias)”.
Ainda, tentou jogar a culpa na vítima ao dizer que “nenhum pedido administrativo e/ou extrajudicial foi direcionado ao requerido a fim de obter tais imagens, de modo prévio ao ajuizamento da presente ação (tanto é que a própria requerente sequer alega algo neste sentido)”.
Apesar de o sistema de monitoramento dos ônibus ter sido exaltado e colocado pelo diretor-presidente do Consórcio Guaicurus, Themis de Oliveira, como um dos ‘pontos fortes’ do transporte coletivo de Campo Grande ao defender aumento do passe, os advogados da empresa, agora, dizem que “não há nem mesmo a possibilidade de se afirmar (com certeza) que tais imagens realmente chegaram a estar no referido sistema de armazenamento, dada a possibilidade de problemas técnicos quando da gravação das mesmas”.
Anteriormente, no mesmo processo, o Consórcio Guaicurus tentou se livrar da indenização alegando que ‘não realiza transporte de passageiros’, tese rejeitada pelo juiz Tito Gabriel Cosato Barreiro, responsável pelo caso.
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Cozinheira pede indenização após ficar com perna presa em porta de ônibus
Cozinheira de 56 anos que sofreu lesões ao cair de ônibus em Campo Grande acionou o Consórcio Guaicurus na Justiça, pedindo indenização de R$ 23.550.
Conforme o processo, em março de 2024, a passageira estava indo trabalhar, quando caiu ao descer do ônibus. Ela alega que o motorista não esperou ela desembarcar totalmente e fechou as portas, fazendo-a cair ao chão, já que ficou com as pernas presas.
Assim, ela sofreu diversas lesões e hematomas. O Samu foi acionado e levou a trabalhadora até uma UPA, onde recebeu atendimento.
Então, a mulher acionou a Justiça, alegando imprudência do motorista, que ocasionou diversos prejuízos materiais — celular, óculos e prótese dentária quebraram — e morais.
O caso tramita na 2ª Vara Cível de Campo Grande.
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