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Transparência

Crescimento do setor industrial faz prefeitura de MS decretar necessidade emergencial na Saúde

Município anunciou a contratação de médicos temporários para suprir necessidade emergencial na Saúde, decorrente da demanda maior vinda dos trabalhadores de indústrias
Humberto Marques -
Prefeitura de Sidrolândia decretou necessidade emergencial na Saúde com maior demanda de serviços (Henrique Arakaki, Midiamax, Arquivo)
Prefeitura de Sidrolândia decretou necessidade emergencial na Saúde com maior demanda de serviços (Henrique Arakaki, Midiamax, Arquivo)

A Prefeitura de Sidrolândia – a 72 km de – decretou necessidade emergencial na Saúde Pública e visa a contratar, de forma temporária, profissionais para o setor. A medida tem como justificativa o aumento na demanda por serviços, decorrente do fluxo de trabalhadores nas indústrias locais.

O decreto municipal 66, assinado pelo Rodrigo Basso (PL), reforça a necessidade de contratações temporárias para suprir a demanda na Rede Municipal de Saúde. Conforme o dispositivo, aumento significativo no fluxo de pessoas para atenderem às indústrias locais gera “maior demanda por serviços médicos na rede pública municipal, especialmente nos atendimentos ambulatoriais, emergenciais e preventivos”.

Além disso, o dispositivo sobre a necessidade emergencial se ampara na nova lei de licitações para dispensar os processos de contratação em situações de emergência. Isso “quando caracterizada a urgência de atendimento de situações que possam ocasionar prejuízo ou comprometer a continuidade do serviço público”.

Ainda conforme o decreto, a contratação de serviços médicos adicionais se faz necessária “para evitar o colapso da rede pública de saúde e assegurar o atendimento à população de e aos trabalhadores e familiares oriundos do aumento da atividade industrial na região”. Assim, espera-se manter a qualidade no atendimento do Caps (Centro de Atenção Psicossocial), UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e CEM (Centro de Especialidade Médica).

Neste caso, frisou-se “a urgência no atendimento a usuários com transtornos mentais graves e persistentes, especialmente em situações de crise”.

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Necessidade emergencial prevê contratos por até 180 dias

Com isso, declarou-se situação de necessidade emergencial na Rede Pública de Saúde de Sidrolândia. O aumento da demanda decorrente do fluxo maior de pessoas ligadas às indústrias comprometeria “a continuidade e a eficiência do atendimento à população”.

Assim, a prefeitura adotará a contratação emergencial de serviços médicos com inexigibilidade de licitação para atender a demandas excepcionais.

Os contratos na situação de necessidade emergencial terão prazo máximo de 180 dias consecutivos. Além disso, seguirão alguns objetivos. Entre eles, suprir a carência de médicos e impedir a interrupção ou ineficiência dos serviços, garantindo assistência contínua à população.

Os médicos lotados no Caps e no CEM receberão de acordo com a produção apresentada, “auditada, processada e validada em conformidade às normas técnicas de auditoria”. Na UPA, os pagamentos decorrerão da escala de plantões realizados, “devidamente atestados pelo Médico Coordenador, responsável técnico pela unidade”.

O encaminhamento dos processos de contratação prometem seguir princípios da nova lei de licitações. Eles incluem a impessoalidade (com adoção de critérios objetivos na seleção), transparência (publicação de todos os atos administrativos e disponibilidade para consulta pública) e economicidade (melhores custos e condições técnicas).

Caberá à Secretaria Municipal de Saúde elaborar justificativa técnica detalhada para cada contratação. Isso inclui a indicação da situação de emergência e seus efeitos na Saúde, quantidade de profissionais e especialidades demandadas e impacto das admissões temporárias no serviço. O decreto de Rodrigo Basso consta na edição de quarta-feira (22) do Diário Oficial da Assomasul (Associação dos Municípios de ).

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