A prefeitura de Miranda, cidade distante 210 quilômetros de Campo Grande, depositou o pagamento dos salários de seus servidores na semana passada (dia 13), um dia depois de o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) mover um processo em que pedia ao prefeito da cidade, Fabinho Florença, do PSDB, uma justificativa pelo atraso. O MP havia fixado em 48h o prazo para a resposta.
No procedimento, exigia-se, ainda, o motivo da demora no repasse de recursos da previdência do funcionalismo municipal.
Na ação do MP, a promotora de Justiça, Cinthia Giselle Gonçalves Latorraca, anunciou que apurava “eventual responsabilidade do prefeito de Miranda, em relação aos subsídios de servidores públicos em atrasos, bem como suposta ausência de repasse dos valores da previdência dos servidores”.
Florença, o prefeito, ainda não se manifestou acerca do requerimento da promotora.
Informou que os salários dos servidores, que caía na conta no quinto dia de todo o mês, Kemerson Martins, presidente do Sitpremi (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Miranda).
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Ele disse que também apura os motivos da demora no pagamento. Martins informou que soube por meio de relatos de servidores da prefeitura que os salários tinham sido depositados e deveriam ser sacados no quinto dia útil.
Contudo, por razões ainda desconhecidas, o montante teria sido estornado, ou seja, o dinheiro voltou para a conta da prefeitura e os servidores ficaram sem a soma.
O sindicato afirmou que também quer entender o atraso no repasse previdenciário.
SEM INFORMAÇÕES
A reportagem buscou informações acerca dos gastos da prefeitura com pagamento dos servidores e ainda com o repasse previdenciário pelo portal da transparência.
A tentativa, no entanto, ao menos na manhã desta terça-feira (18) não deu certo. “Não foram encontrados dados de pessoal na opção selecionada”, foi o que apareceu no portal.
A reportagem do Jornal Midiamax tentou conversar com o prefeito por telefone, mas também não conseguiu. Caso houver manifesto, este material será atualizado.
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