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Transparência

Após licitação de softwares marcada por denúncias, MPMS vai pagar R$ 24,6 milhões em novo data center

Novo certame visa contratar softwares e equipamentos para centro de dados do órgão
Gabriel Maymone -
Atual PGJ, Romão Ávila Milhan Júnior (Divulgação)

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) abriu licitação para pagar R$ 24.620.977,11 em softwares e equipamentos para data center. Recentemente, o Jornal Midiamax mostrou que o órgão pagou R$ 11,9 milhões em licitação para adquirir licenças de software em certame que chegou a ser suspenso duas vezes após denúncias de direcionamento.

O aviso de licitação foi publicado no diário do MP desta terça-feira (8).

Conforme o edital da licitação, o certame está dividido em quatro lotes. O primeiro e mais caro é para adquirir equipamentos como servidor para data center. Apenas um desses servidores tem o preço estimado em R$ 6,2 milhões.

O lote II prevê gastar R$ 4,3 milhões com plataforma de proteção de dados. Já o terceiro lote é para fita de backup com gasto estimado em R$ 373.103,64.

Já o IV e último lote prevê gastos de R$ 7.337.373,12 com plataforma de máquinas virtuais.

A licitação também prevê serviços de instalação, migração, capacitação, além de suporte técnico pelo período mínimo de 60 meses.

A abertura das propostas será no dia 25 de abril.

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Após licitação suspeita de direcionamento, MPMS desclassifica proposta mais barata

No fim de março, o MPMS desclassificou proposta mais barata, o órgão ‘bateu o martelo’ e homologou o resultado para adquirir licenas de software da Microsoft pelo valor total de R$ 11.999.534,68 da empresa Lanlink Soluções e Comercialização em Informática S/A.

Assim como todo o certame, o pregão realizado na última terça-feira (18) foi polêmico. Isso porque a empresa Brasoftware Informática Ltda, que ofereceu a menor proposta global, foi desclassificada.

A licitação era composta por apenas um lote com 17 itens. A Brasoftware ofereceu um valor total de R$ 11.847.500,98 para o lote. Porém, conforme o relatório do pregão, o item 14 estava com valor acima do estimado no edital. Como a empresa não adequou o valor desse item específico, acabou desclassificada.

O representante da empresa tentou explicar que não teria como reduzir o valor: “entendemos que o órgão pode ter encontrado contratos com a administração pública com esse preço final, entretanto temos convicção que tais contratos preveem o reajuste anual pela inflação, trazendo outro nível de
rentabilidade para o produto e permitindo que o preço inicial seja mais agressivo”.

Então, o pregoeiro desclassificou a Brasoftware: “Assim, não resta alternativa que a desclassificação da proposta da licitante BRASOFTWARE INFORMATICA LTDA, para o lote I (único), bem como solicitado na manifestação do setor técnico demandante. Sendo assim, o valor do item 14 deve ser negociado e a proposta aceita somente caso o novo valor seja igual ou inferior a R$ 6.552,00”.

Por fim, sagrou-se vencedora a Lanlink que estava com o segundo menor valor.

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