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Transparência

Alvo de advertências, prefeituras e Câmaras de Vereadores seguem contratando sem licitação em MS

Além do desprezo pelas licitações, há casos de contratações de mulher, sobrinha, marido e outros parentes
Celso Bejarano -
Foto Divulgação

Praticamente toda semana, de janeiro para cá, aparece no Diário Oficial do MPMS (Ministério Público de ) publicados em que o órgão sugere a demissão de servidores ou escritórios de advocacia contratados sem o processo licitatório. Pior: prefeitos e prefeitas, presidências da Câmara dos Vereadores têm levado puxões de orelha e sido ameaçados com processos judiciais se mantiverem as recentes contratações de parentes, o que configura a prática do nepotismo.

Lá em , por exemplo, o MPMS instaurou inquérito para apurar a contratação, sem licitação, de um escritório de advocacia. Em resposta, a prefeitura informou não enxergar ilegitimidade, mas a investigação segue.

Em Sonora, outra cidade sul-mato-grossense, o MPMS recomendou que o cunhado da prefeita seja exonerado e fixou prazo de um mês para que isso ocorra. Do contrário, o episódio deve ser resolvido por meio de processo judicial.

O cunhado foi contrato em janeiro, três meses atrás. O correto seria a promoção de um concurso público para preencher a vaga.

Em Corguinho, cidade a 100 km de Campo Grande, o prefeito Márcio Novaes Pereira, o Barrinha, do MDB, de 46 anos, tem sido questionado por parte da população da cidade de 6,5 mil habitantes se ele formalizou o chamado nepotismo por escolher a sobrinha para comandar a secretaria municipal da Administração. Antes, ele havia contratado a mulher e isso virou inquérito no MPMS.

Em Bela Vista, a prefeitura e a Câmara dos Vereadores, sem licitações, contrataram escritórios de advocacia, mesmo com servidores trabalhando nas procuradorias jurídicas.

Uma das últimas notícias acerca das supostas irregularidade ocorreu na cidade de . Lá a presidência da Câmara dos Vereadores contratou os serviços de Davi Pereira de Brito, especialista em contabilidade. Sem licitação, o profissional que firmou contrato por um ano com o legislativo municipal e deve receber salário de quase R$ 10 mil é marido da prefeita da cidade Cileide Cabral, do .

A Câmara dos Vereadores de Campo Grande também contratou escritório de advocacia para cuidar das questões jurídicas, mesmo com o departamento composto por advogados que fizeram concurso.

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