Preso pela segunda vez há três meses, o ex-coordenador da (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), Paulo Henrique Muleta Andrade, vai continuar atrás das grades.
Acusado de desviar R$ 8 milhões da entidade, Andrade já teve HC negado pelo STJ, mas a defesa tentou a revogação da prisão pelo juiz que autorizou a prisão. A nova prisão foi motivada por obstrução da Justiça e lavagem de dinheiro. Isso porque, o acusado planejava fugir para a Itália.
Mas, o pedido foi indeferido. “À míngua de fatos novos e diante da autoridade das decisões proferidas tanto pelo Tribunal de Justiça do Estado quanto pelo Superior Tribunal de Justiça, INDEFIRO o pedido de revogação da prisão preventiva formulado por Paulo Henrique Muleta Andrade“, proferiu o magistrado da 2ª Vara Criminal de Competência Residual.
MPMS deu aval para acusado por corrupção fugir do país

Quase um ano antes de pedir a prisão do ex-coordenador da Apae, o MPMS (Ministério Público de MS) foi a favor de pedido feito pelo investigado para se mudar para a Itália.
Na segunda-feira (10), o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) – braço do MPMS – deflagrou a Operação Occulto, que cumpriu mandado de prisão contra Muleta, acusando-o de obstrução à Justiça.
Conforme nota oficial do MPMS, um dos pontos levantados pela investigação para pedir a prisão do ex-coordenador da Apae pelos desvios de R$ 8 milhões da entidade foi a tentativa de obter cidadania italiana para deixar o país. Além disso, o Gaeco apontou que Muleta fez manobra para tirar de suas contas o valor de R$ 412 mil, passando o dinheiro para contas de terceiros.
As investigações começaram em 2021. No entanto, documento assinado no dia 30 de abril de 2024 pela promotora de Justiça, Paula da Silva Volpe, se manifesta a favor do pedido, sem ressalvas.
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Muleta tentou empréstimo para fugir do país

Preso nesta segunda-feira (10) pela segunda vez, Muleta tinha R$ 412,4 mil investidos em conta bancária.
Contudo, o investigado sacou o valor e depositou R$ 411 mil para terceiros. A Caixa Econômica Federal relatou a situação, em 17 de fevereiro de 2025, à Justiça.
Conforme o relato, houve falha sistêmica que impediu o bloqueio integral do valor na conta do investigado. Assim, os R$ 411 mil seguem na instituição financeira, ainda aplicados. Porém, agora em conta de terceiros.
O Ministério Público afirmou que a movimentação financeira realizada por Andrade demonstra “inequívoca intenção de impedir ou, de qualquer forma, embaraçar a investigação e ação penal e de ocultação de patrimônio desviado do erário público”.
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