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Transparência

Presidente do TJMS investigado por venda de sentenças tira tornozeleira após decisão do STF

Decisão permite que Sérgio Fernandes Martins retorne ao cargo
Dândara Genelhú, Lívia Bezerra -
desembargador tjms presidente
Sergio Martins foi afastado com outros quatro desembargadores de MS. (Reprodução, Conjur)

O desembargador Sérgio Fernandes Martins retirou a tornozeleira após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que reconduziu o desembargador ao cargo de presidente do (Tribunal de Justiça de ). Ele foi afastado do cargo após operação contra venda de sentenças no Estado.

Conforme apurado pela reportagem, o desembargador não está mais sob monitoramento eletrônico. Então, poderá circular livremente e retomar as atividades no Tribunal.

A decisão de recondução é do ministro Cristiano Zanin. Além disso, o ministro deferiu o pedido da defesa e retirou as medidas cautelares impostas a Martins.

Assim, o desembargador investigado não precisará seguir com o uso de tornozeleira eletrônica e proibição de contato com funcionários da corte. A decisão sigilosa foi publicada pela Folha de nesta segunda-feira (9).

Em nota, o TJMS afirmou que o desembargador retoma as atividades com a decisão do STF. “Com a plena restauração de suas prerrogativas, o Desembargador Sérgio Fernandes Martins retoma suas atividades administrativas e judiciais à frente do Tribunal, até o término de seu mandato”, disse no fim da tarde desta segunda-feira (9).

Operação

A PF deflagrou a Operação ‘Ultima Ratio’, no dia 24 de outubro, para cumprir 44 mandados de busca e apreensão. O ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Francisco Falcão, expediu as ordens.

No total, o STJ afastou cinco desembargadores e um conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado) e determinou o uso de tornozeleira eletrônica.

Foram afastados dos cargos: o presidente do TJ, Sérgio Fernandes Martins, os desembargadores Vladmir Abreu, Sideni Pimentel (eleito para comandar o TJ a partir de 2025), Alexandre Aguiar Bastos e Marcos José de Brito Rodrigues. Além deles, o ministro também determinou afastamento do conselheiro Osmar Jeronymo.

A ação teve o apoio da Receita Federal e é um desdobramento da operação ‘Mineração de Ouro’, deflagrada em 2021, na qual foram apreendidos materiais com indícios da prática dos referidos crimes.

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