Pular para o conteúdo
Transparência

Prefeitura de Sonora deve refazer concurso após banca ser contratada sem licitação

Banca escolhida é investigada por diversas fraudes em concursos públicos
Fábio Oruê -
mpms
Ministério Público de Mato Grosso do Sul (Arquivo, Jornal Midiamax)

A Prefeitura de , distante 370 km de , anulou um concurso público, aberto em janeiro deste ano, para preencher o quadro de servidores, mas com banca contratada sem licitação. A empresa, inclusive, é investigada por diversas fraudes em certames.

Além disso, conforme o MPMS (Ministério Público de ), que atua no caso, o Executivo Municipal deverá reabrir novo certame e inserir no edital as vagas listadas pelo órgão, no bojo de uma ação judicial, cujo objeto é conter excessos nas contratações de comissionados.

As medidas foram adotadas após a assinatura de um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) pelo de Sonora, Enelto Ramos da Silva (DEM), no dia 8 de novembro, e publicado na quarta-feira (11).

O município comprometeu-se, ainda, a divulgar amplamente a medida a toda população, para que os interessados possam eventualmente adotar as medidas que considerarem cabíveis. O descumprimento de qualquer uma das cláusulas resultará em aplicação de multa no valor de R$ 1.320 por dia de atraso injustificado quanto aos prazos estabelecidos no TAC.

Ao assinalar o acordo, conduzido pelo Promotor de Justiça Felipe Blos Orsi, o gestor público reconheceu os fatos apurados no curso de inquérito, que comprometeram a “inquestionável reputação ético-profissional” da banca organizadora do concurso, o IPPEC (Instituto de Pesquisa, Pós-graduação e Ensino de Cascavel).

Inquérito

O Termo de Ajuste de Conduta foi firmado no âmbito deste inquérito, instaurado em abril deste ano, e que concluiu que não havia elementos que justificassem a dispensa da licitação para contratação do IPPEC, visto que, ao contrário do que foi narrado no Estudo Técnico Preliminar elaborado pela Prefeitura, a empresa “não ostentava e não ostenta inquestionável reputação ético-profissional”. Além disso, os autos citam diversas ações judiciais que investigam o instituto por supostas fraudes em outros concursos públicos.

O TAC também tem relação com uma Ação Civil Pública, proposta pelo MPMS, na qual foi requerida ao Município de Sonora a realização de concurso público para cargos indicados na inicial, e que não sejam realizadas contratações de funções de confiança e contratos temporários.

Por isso, o município também se comprometeu a contemplar no novo edital todas vagas que estão listadas nos autos da ACP, considerando que, no certame anulado, o pedido do MPMS foi parcialmente atendido.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Encosto de assento preferencial de ônibus quebra e passageiros improvisam com sacola

‘Corremos atrás do sim e conseguimos parcialmente’, diz Nelsinho Trad após Trump liberar celulose e ferro de MS

Fumaça de incêndio no Noroeste chama a atenção e é vista a 18 km de distância

Fagulhas de fogo se espalham e incêndio chega em área que pertence ao Parque dos Poderes

Notícias mais lidas agora

Dois dos três produtos mais exportados por MS aos EUA escapam do tarifaço de Trump

‘Corremos atrás do sim e conseguimos parcialmente’, diz Nelsinho Trad após Trump liberar celulose e ferro de MS

flexpark ação

Campo Grande contesta perícia de indenização ao Flexpark e alega que valor é R$ 1,8 milhão menor

Projeto ‘Nossa Energia’ leva serviços e entretenimento durante festival de cinema em Bonito

Últimas Notícias

Famosos

MC Livinho recebe alta da UTI, após perfurar pulmão em acidente de moto

Cantor publicou em seu Instagram momento em que recebe alta da UTI

Política

‘Tirania togada’: deputado Luiz Ovando celebra sanções contra ministro do STF

Ministro Alexandre de Moraes está proibido de entrar nos Estados Unidos

MidiaMAIS

Artista de Três Lagoas é finalista em mostra nacional do Conselho Federal de Psicologia

Pintura "Dois Amantes", de Yasmin Oliveira, segue em votação popular até o próximo domingo (3)

Política

Graças a Deus antes de virar Venezuela, diz deputado de MS sobre aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes

Ministro do STF, Alexandre de Moraes, foi proibido de entrar nos Estados Unidos