Pular para o conteúdo
Transparência

Policial civil é acusado de usar R$ 52 mil em dinheiro público na compra de Hilux

Audiência de instrução e julgamento foi marcada
Renata Portela -
Imagem ilustrativa (Nathalia Alcântara, Arquivo Midiamax)

Em novembro de 2020, o policial civil Carlos Renato Ramos Nunes foi denunciado por crimes de peculato e falsidade ideológica, por uso de público para proveito próprio. O caso pode ter desfecho em abril deste ano, quando acontece a audiência de instrução e julgamento.

Conforme a denúncia apresentada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), investigação foi feita pela Dedfaz (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Defraudações, Falsificações, Falimentares e Fazendários), pelos fatos ocorridos em 2017.

Em 15 de maio daquele ano, Carlos teria comprado uma Hilux zero e, como parte do pagamento, entregou um Renault Oroch. Acontece que esse veículo entregue foi adquirido com recursos públicos, por meio de um convênio.

Esse convênio foi firmado entre a (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho) e um instituto que o policial era presidente. O valor do Oroch ficou em R$ 52 mil.

Ainda nas investigações, foi identificado que o policial falsificou um documento para apresentar falsa justificativa sobre a venda do veículo. Ele teria dito que o veículo sofreu danos que acarretaram perda total, mas o fato acabou desmentido.

“O denunciado em verdade apropriou-se do bem adquirido com recursos públicos e o utilizou em proveito próprio como parte do pagamento de uma camionete Toyota Hilux, zero quilômetro, 2017”, aponta a denúncia.

Em março de 2023, o juiz Eduardo Eugênio Siravegna Junior, da 2ª Vara Criminal de , designou a audiência de instrução e julgamento para o dia 11 de abril, às 17 horas. Os mandados foram expedidos na última terça-feira (20).

O policial civil está há mais de 10 anos na instituição e, conforme o Portal da Transparência, atualmente recebe bruto de R$ 12.904,23.

O Midiamax acionou a defesa de Carlos para manifestação. Conforme o advogado Paulo Marcato, “Por ora, a defesa não está autorizada a qualquer nota, senão as regulares manifestações nos autos à apreciação do órgão julgador”.

*Matéria atualizada em 23/03/2024 para acréscimo de posicionamento

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
santa casa hospitais

Idoso morre nove dias após colidir bicicleta elétrica em carro em São Gabriel do Oeste

Ressarcimento INSS: devolução começa dia 24 para quem aderir a acordo até segunda

‘Terapia’ pelo ChatGPT: por que buscar ajuda emocional com robô pode ser perigoso

Vence licença de Eduardo Bolsonaro, que está nos EUA desde fevereiro

Notícias mais lidas agora

Motociclista que morreu em acidente na Av. Ceará estava acompanhado do filho

Após sanção dos EUA a Moraes e ‘aliados’, expectativa é por voto de Fux

Domingo tem feiras, apresentações e atividades para a criançada em Campo Grande

Perigo oculto: infecções em dedos e unhas geram alerta a médicos e profissionais de estética

Últimas Notícias

Polícia

Motociclista perde controle de direção e fica em estado grave na Capital

Ondulação no asfalto causou o acidente, no Bairro Silvia Regina

MidiaMAIS

Escrita em MS há mais de 20 anos, carta é símbolo de amizade que começou na infância

Amigas de infância, Patrícia e Rosana encontraram carta escrita em 2003

Esportes

Em clássico do Brasileirão, Flamengo e Fluminense se enfrentam no Maracanã

Flamengo e o Fluminense se enfrentam no Maracanã pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro

Transparência

MP afirma que esquema de corrupção de Claudinho Serra age ‘até os dias atuais’

Procuradora do MP pede que Justiça mantenha investigados sob monitoramento da tornozeleira eletrônica