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Transparência

Petrobras anuncia licitação da UFN3 em MS para dezembro de 2024 e entrega em 2028

Em meio a ataques à gestão de Jean Paul Prates, Petrobras divulgou plano de ação com cronograma
Evelin Cáceres -

A Petrobras divulgou nesta semana uma série de medidas e cronogramas, incluindo a licitação e conclusão da UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados 3) em , distante 326,6 quilômetros de , para rebater ataques à gestão de Jean Paul Prates, presidente da estatal.

Segundo nota enviada à CNN, a Petrobras pretende licitar em dezembro deste ano a finalização das obras. “UFN-III: incluído no PE-24-28+ para reavaliação técnico-econômica, com previsão de início do processo licitatório em dezembro de 2024. Partida prevista para final de 2028″, diz o documento.

Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates

A nota foi encaminhada como resposta aos pontos de um dossiê que vem sendo compartilhado desde a semana passada por aliados do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, com a pontos da gestão de Prates.

Um dos pontos afirmava que Prates foi contra a Petrobras investir em fertilizantes e petroquímica. Para rebater, a estatal encaminhou o cronograma de diversas iniciativas do setor pelo país, incluindo a fábrica de Três Lagoas.

Dossiê Prates

A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB-MS), entrou na briga e contestou veementemente um trecho do dossiê que vem circulando entre os aliados do ministro Alexandre Silveira.

O item 6 do dossiê alega que Prates “não incluiu no livro de projetos a conclusão de uma planta de fertilizantes em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul (Pedido de Alckmin e Tebet)”.

Em sua entrevista à emissora, Simone Tebet contradisse essa alegação: “É exatamente o oposto. Posso afirmar categoricamente que essa parte do dossiê está absolutamente equivocada, errada e distorce os fatos. É mentira dizer que Jean Paul foi contra o reinvestimento em fertilizantes no Brasil”.

Petrobras anunciou a retomada da construção

A Petrobras informou a retomada da construção da fábrica de fertilizantes UFN3, localizada em Três Lagoas, para 2024. A expectativa é de que a conclusão da obra ocorra em um prazo de até dois anos.

A obra foi listada como em estudo pelo Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e gerou dúvidas sobre se estaria nos planos da empresa para continuação.

No entanto, com articulação do coordenador da bancada federal e Mato Grosso do Sul, deputado federal Vander Loubet (PT), e da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, a obra entrou nos planos da empresa para ser concluída e entregue pelo governo Lula até o final do seu mandato.

A UFN3, quando concluída, terá um papel fundamental na redução da dependência brasileira em 15% dos nitrogenados, contribuindo para a autonomia nacional no setor de fertilizantes.

No entanto, segundo a Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), há desafios a serem superados, como a necessidade de equacionar o fornecimento de gás nos próximos dois anos para atender à demanda estimada em 2,5 milhões de metros cúbicos de .

Com 81% da obra realizada, a construção foi paralisada no final de 2014. A fábrica de fertilizantes foi projetada para consumir diariamente 2,3 milhões de metros cúbicos de gás natural, fazendo a separação e os transformando em 3.600 toneladas de ureia e outras 2.200 toneladas de amônia por dia.

UFN3

A UFN3 e o contorno rodoviário de Três Lagoas são duas importantes obras anunciadas pelo PAC na cidade de origem da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB). A expectativa era que a unidade produzisse 3,6 mil toneladas de ureia e 2,2 mil toneladas de amônia por dia.

A construção da UFN3, em Três Lagoas, teve início em 2011 e a obra foi paralisada em dezembro de 2014, após a Petrobras romper o contrato com o consórcio responsável pela obra. A estatal colocou a UFN3 à venda em setembro de 2017, alegando que não tinha mais interesse em seguir no segmento de fertilizantes.

Em 2022, o grupo russo Acron manifestou interesse na compra da fábrica. Negociações foram iniciadas, mas restaram fracassadas no final de abril porque o plano de negócios proposto pelo potencial comprador queria rebaixar a fábrica para uma indústria misturadora de fertilizantes, condição que não teve aprovação do Governo do Estado.

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