Obras de manutenção na BR-267 em Mato Grosso do Sul chegam a R$ 46 milhões

Em setembro, a União aprovou concessão da BR-262 e BR-267 ao Estado

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dnit rodovias
Dnit publicou o contrato no DOU. (Dnit)

O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Superintendência Regional de Mato Grosso do Sul, publicou extrato de contrato de obras de conservação e recuperação de trechos da BR-267 em MS. As obras têm valor total em mais de R$ 46 milhões e contrato foi publicado no DOU (Diário Oficial da União) desta sexta-feira (18).

Conforme a publicação, o contrato prevê a execução de serviços necessários de manutenção rodoviária na rodovia federal, trecho da divisa SP/MS – Fronteira do Brasil e o Paraguai, subtrecho: início pista dupla (Guia Lopes da Laguna) – início ponte s/ Rio Perdido; segmento: km 473,00 – km 577,80.

Ainda segundo a publicação, o trecho a ser recuperado tem 104 km de extensão. A vigência do contrato é de 27/08/2024 a 27/01/2027. O valor total do contrato com a empresa LCM Construção e Comércio S/A (CNPJ: 19.758.842/0001-35) é de R$ 46.094.441,00.

Rota da Celulose

Em setembro, a União concedeu os direitos de exploração das rodovias BR-262 e BR-267 ao Estado de Mato Grosso do Sul. Decisão assinada pelo ministro dos transportes, Renan Calheiros, foi publicada no Diário Oficial da União.

Dessa forma, o governo de MS deverá dar início ao projeto chamado de “Rota da Celulose”, que prevê a concessão de 870 km de trechos das duas rodovias, além das vias estaduais MS-040, MS-338 e MS-395.

O governador Eduardo Riedel disse, esta semana, a deputados estaduais de MS que, com a concessão, as rodovias devem receber investimentos de cerca de R$ 5,8 bilhões.

A concessão à iniciativa privada deve, segundo Riedel, tornar o tráfego mais seguro aos motoristas e melhorar o escoamento da produção. “Será um dos maiores projetos (rodoviários) do Brasil e com um modelo dinâmico e flexível, ou seja, se aumentar o fluxo de carros acima do previsto, poderão ter novos investimentos”, afirmou.

Agora, o próximo passo é o lançamento do edital das concessões, que deve ocorrer ainda em setembro. Já o leilão deve ocorrer em 12 de dezembro, na B3, principal Bolsa de Valores do Brasil, localizada em São Paulo.

A delegação de rodovias refere-se à transferência de responsabilidade pela gestão e manutenção de das rodovias do governo federal para o governo do Estado de MS, que agora fica responsável por toda a infraestrutura dessas duas vias.

Leilão de rodovias

O bloco de rodovias que vai para leilão passa por nove cidades de Mato Grosso do Sul: Campo Grande, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Bataguassu, Água Clara, Três Lagoas, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina e Anaurilândia.

A concessão será de 30 anos e compreende os seguintes trechos: MS-040, de Campo Grande a Santa Rita do Pardo (226,3 km); MS-338, que liga Santa Rita do Pardo e o entroncamento com a MS-395 (60,1 km); e MS-395, de Bataguassu ao entroncamento com a MS-338 (7,7 km); além da BR-262, ligando Campo Grande a Três Lagoas (328,2 km) e BR-267, de Bataguassu a Nova Alvorada do Sul (248,1 km).

Neste pacote estão previstos 114,5 km de duplicações, 457 km de acostamentos, 251 km de terceiras faixas, 12 km de via marginal e 82 dispositivos, que vão proporcionar mais segurança. Ainda terá a prestação de serviços aos usuários por meio de 50 veículos operacionais, entre ambulâncias, guinchos, combate a incêndios, desobstrução de pistas e inspeção para controle do tráfego.

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