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Transparência

Investigação mira ONG sobre origem de incêndio de devastou Serra do Amolar em MS

Mais de 1,2 mil hectares foram devastados em Corumbá
Dândara Genelhú -
serra Incêndios na região de Água Clara
Incêndios tomaram conta de MS neste ano. (Ilustrativa, Henrique Arakaki, Midiamax)

As investigações sobre pontos iniciais de incêndio que devastou área na Serra do Amolar, em , foram retomadas nesta semana. O inquérito que apura as origens do fogo que atingiu área de preservação em , a 420 quilômetros de , foi desarquivado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

Conforme publicação em diário oficial, o inquérito agora visa apurar incêndio de 1.289,68 hectares que teve ponto de ignição nas Fazendas Penha, Acurizal e Rumo a Oeste. As propriedades estariam ‘nas mãos’ de ONG (Organização Não Governamental). As chamas foram registradas entre 25 de janeiro deste ano e 4 de fevereiro.

Anteriormente, a Pousada Dois Corações era investigada pela origem da chama. O incêndio gerou multa de R$ 9 milhões para o proprietário da inicialmente apontada.

Parecer técnico do Caoma (Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente, da Habitação e Urbanismo e do Patrimônio Histórico e Cultural) destacou que o incêndio atingiu mata em área de preservação permanente na região.

“Cabe ressaltar que o ponto de ignição do incêndio ocorreu na propriedade denominada “Fazendas Penha, Acurizal e Rumo a Oeste”, cerca de 400m do imóvel denominado “Pousada Dois Corações””, aponta o documento de agosto deste ano. Análises de imagens de satélite foram realizadas para identificar se a área devastada foi usada para criar pastos.

Contudo, o documento aponta que “foi possível observar que a área incendiada atualmente se encontra em processo de regeneração, sendo em partes possível visualizar o solo já recoberto por vegetação de características rasteiras”.

Retificação

Assim, em 23 de setembro, o promotor Pedro de Magalhães retificou o inquérito para constar a “Ecotrópica –
Fundação de Apoio à Vida nos Trópicos, Ivanio Martins e Rudimar Zachert” entre os requeridos. O grupo é responsável por área de preservação na Serra do Amolar em Corumbá.

Agora, será investigado por suposto ponto de origem do incêndio que devastou a região no início do ano de 2024.

O Jornal Midiamax acionou a Fundação por meio de e-mail, devidamente documentado. Contudo, até a publicação desta matéria não houve manifestação da parte. O espaço segue aberto para esclarecimentos dos envolvidos.

Inquérito

Em 28 de fevereiro, o inquérito foi aberto a partir do “auto de infração n.º 02736, Laudo de Constatação n.º 11047, Ocorrência n.º 13/2024 e Relatório de Ambiental n.º 004/2ª CIA PMA/1ªBPMA/2024: uso de fogo em 1.289,67 hectares de mata em área de preservação permanente (APP) na região da “Serra do Amolar””.

Naquela época, o inquérito apontava que o incêndio aconteceu próximo da “Pousada Dois Corações”, pertencente a Roberto Carlos Conceição de Arrudano. “Sem autorização do órgão ambiental competente ou em desacordo com a obtida, contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes”, afirmou o procurador Pedro de Magalhães ao instaurar a investigação.

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