Bitto substitui Camila Bastos na chapa da OAB após escândalo de suposta venda de sentença
Vice-presidente de Bito na OAB-MS, Camila Bastos é investigada em operação que afastou 5 desembargadores do TJMS
Gabriel Maymone –
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Após a saída da advogada Camila Bastos da vice-presidência na chapa para a nova diretoria da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Mato Grosso do Sul), Marta do Carmo Taques será a substituta na chapa de Bitto Pereira – 22.
Marta do Carmo já exerceu a função de presidente do tribunal de ética e disciplina da OAB de 2016 a 2021 e, atualmente, é vice-presidente da caixa de assistência dos advogados de MS. Ela também recebeu a maior comenda da Ordem destinada às mulheres.
A substituição ocorre após Camila Bastos pedir o afastamento das funções que exercia na entidade, bem como a desistência de concorrer na chapa de Bitto.
A decisão ocorreu após a deflagração da Operação ‘Ultima Ratio’, da PF (Polícia Federal), que implicou desembargadores, advogados e empresários.
Camila e o pai, o desembargador Alexandre Bastos, constam como investigados e, inclusive, o magistrado é um dos cinco que foram afastados por determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Agora, o caso corre em sigilo no STF (Superior Tribunal Federal).
Em meio a campanha de reeleição à presidência da Ordem, Camila teve o sigilo telefônico e bancário quebrados por autorização da Justiça. A casa e o escritório da advogada também foram alvo de buscas.
Contra Camila Bastos, o relatório da PF aponta que o pai dela, Alexandre Bastos, era sócio do escritório que ela atua atualmente. Porém, após assumir o cargo de desembargador na vaga de advogado indicada pela OAB-MS, pelo Quinto Constitucional, em dezembro de 2016, ele teria proferido decisões favoráveis ao escritório da filha, que tem o irmão, Pedro Henrique Cavalcante Bastos, atuando como advogado em diversos processos.
Então, o escritório dos irmãos Bastos foi contratado para atuar a favor de prefeituras em MS em processos com decisões proferidas pelo pai desembargador.
No relatório, a PF aponta que “há elementos informativos indicativos de possível negociação de decisões judiciais envolvendo Desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, com a atuação de parentes (filhos) e advogados na condição de operadores/intermediadores”.
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