Com R$ 519 milhões em obras federais paradas em MS, projetos de infraestrutura lideram lista
Das 440 obras do governo federal no Estado no ano passado, 152 estão paralisadas
Dândara Genelhú –
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O número de obras federais paradas em Mato Grosso do Sul aumentou em 2023. Com 152 obras paralisadas, o setor de infraestrutura lidera o ranking de investimentos não concluídos no Estado.
Em 2022, das 497 obras federais realizadas em MS, 146 estavam paralisadas. Já em 2023, o total de obras federais no Estado foi de 440.
Dos R$ 2,2 bilhões em investimentos previstos para obras federais em MS, R$ 519 milhões são de obras paralisadas. No total, já foram investidos R$ 141 milhões em obras que estão paradas no Estado.
As paralisações representam 56% das obras em infraestrutura e mobilidade no Estado. Isso porque são 51 obras paradas, das 91 desta área registradas em MS.
Estão previstos R$ 69,6 milhões em investimentos de infraestrutura para MS. Deste total, R$ 28,6 milhões de recursos federais já foram investidos.
Os dados analisados pelo Jornal Midiamax estão disponíveis na plataforma do TCU (Tribunal de Contas da União). As informações foram atualizadas até abril de 2023.
Paralisações em outros setores
Logo após as obras de infraestrutura, Mato Grosso do Sul possui 33 empreendimentos de educação básica paralisados. Estão previstos R$ 39 milhões em investimentos federais para esta área.
Saúde e outras obras não especificadas somam 24 paralisações, sendo 12 para cada tópico. Na Saúde, os 12 empreendimentos parados representam 23% das obras desta área.
Além disso, MS possui 11 obras paradas em esportes, nove na educação superior e sete especificamente no Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
Confira outras áreas com empreendimentos paralisados no Estado:
O que causa a paralisação?
Mais de 21% das obras federais em MS foram paralisadas pelo fluxo financeiro insuficiente. Ou seja, atraso de crédito de recursos para os empreendimentos.
Outros 20% das obras estão parados por dificuldade técnica do tomador. Em seguida, as causas de paralisação são dificuldade técnica da empresa executora (14,2%) e contrato rescindido (14,2%).
Conforme o TCU, a Caixa tem o maior número de obras paradas. São 97 empreendimentos com investimento previsto em R$ 277 milhões.
No Simec (Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle) há registro de 31 obras paradas, com investimento de R$ 39,6 milhões. Por fim, o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) possui sete empreendimentos paralisados, que somam R$ 184 milhões em investimento.
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