A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) receberá R$ 14,3 milhões da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, para a consolidação de um centro multiusuário temático na área da saúde.
O projeto intitulado Centro de Pesquisa e Inovação em Bioprospecção e Síntese de Produtos para a Saúde Humana e Animal pretende viabilizar soluções para desafios críticos nesta área. O valor será destinado para a modernização dos equipamentos e garantia da sustentabilidade e operacionalidade dos laboratórios associados ao projeto.
Com o mesmo nome da proposta aprovada, o Centro de Pesquisa e Inovação em Bioprospecção e Síntese de Produtos para a Saúde Humana e Animal (CIBSint), criado por meio de uma cooperação entre UFMS e Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul, é formado pelo Laboratório de Síntese e Transformações de Moléculas Orgânicas, Laboratório de Purificação de Proteínas e suas Funções Biológicas e Laboratório de Óptica e Fotônica.
Também serão envolvidos na iniciativa outros laboratórios da Universidade e grupos de pesquisa da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Alimentos e Nutrição (Facfan), da Faculdade de Medicina, do Instituto de Física e do Instituto de Química.
Segundo a professora da Facfan e coordenadora da proposta, Maria Lígia Rodrigues Macedo, a ampliação do parque de equipamentos irá consolidar o ambiente científico e tecnológico da UFMS, fortalecendo a infraestrutura de pesquisa e beneficiando diversas unidades setoriais.
“O objetivo principal é atingir resultados que permitam impulsionar o crescimento econômico, fomentar a inovação e melhorar a qualidade de vida. A infraestrutura solicitada irá fortalecer os esforços de grupos de pesquisas da UFMS e do Governo do Estado na consolidação de um centro multiusuário, cujo propósito é promover a integração entre academia e indústria, visando ao desenvolvimento de tecnologias aplicáveis ao mercado e capacitando profissionais e estudantes para atuarem nas áreas de bioprospecção, biotecnologia e síntese de produtos para a saúde humana e animal”, informa.
Ainda conforme a coordenadora, a aprovação permitirá avanços significativos em estudos de metabolômica, proteômica, lipidômica e na síntese de produtos para a saúde, contribuindo para o desenvolvimento de novos fármacos e materiais biológicos.
“A infraestrutura proposta estimulará a inovação e a transferência de tecnologia para o setor produtivo local, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico de Mato Grosso do Sul e impulsionando a bioeconomia da região”, aponta.
