Pular para o conteúdo
Transparência

Alvo de investigação, ex-prefeito Álvaro Urt poderá concorrer nas Eleições de 2024

Justiça acatou recurso da defesa e declarou elegibilidade do ex-prefeito de Bandeirantes
Dândara Genelhú -
álvaro investigação
Álvaro já foi cassado pela Câmara de Bandeirantes. (Reprodução, Redes Sociais)

A Justiça de Mato Grosso do Sul reconheceu o recurso do ex-prefeito Álvaro Nackle Urt e declarou elegibilidade do gestor, alvo de investigação de fraudes em licitações. Assim, o ex-prefeito de poderá concorrer às Eleições de 2024.

O relator, desembargador Vladimir Abreu da Silva, votou pelo provimento do recurso. Então, declarou “a condição de elegibilidade do requerente Álvaro Nackle Urt, possibilitando-o a participar dos atos preparatórios das eleições municipais de 2024”.

Na defesa de Álvaro, o advogado Leonardo Duarte destacou que três anos se passaram “desde o procedimento administrativo de cassação, apelante não foi denunciado, sequer indiciado pela prática de nenhum dos crimes apurados na “Operação Sucata””.

O relator reconheceu os danos que Álvaro poderia sofrer “diante do início do calendário das atividades cadastrais para as eleições municipais do ano de 2024”.

Conforme a defesa, Álvaro recebeu o resultado judicial ‘com muita alegria’. “Como disse, não se podem cassar direitos políticos de pessoa que nunca teve a probidade questionada. Seria inverter o propósito da Constituição e da lei”, afirmou Leonardo Duarte.

Investigação de desvios na prefeitura

Álvaro Urt venceu as eleições de novembro de 2020 com 50,63% dos votos válidos em Bandeirantes, a 74 quilômetros de . Contudo, menos de dois meses antes, o então prefeito havia sido cassado pela Câmara de Vereadores.

A cassação aconteceu após o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) deflagrar a Operação Sucata Preciosa. A ofensiva investigou emissão de notas fiscais frias no serviço de manutenção da frota de veículos da prefeitura.

Com a cassação, o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) barrou o registro de candidatura de Urt, que recorreu. Em dezembro do ano passado, o ministro Alexandre de Moraes rejeitou a investida e ainda declarou prejudicado o pedido liminar. Então, o democrata recorreu novamente.

Bens bloqueados

Além disso, Álvaro teve R$ 74 mil em bens bloqueados em ação civil pública por violação do princípio da impessoalidade. O ex-prefeito teria utilizado as redes sociais para se autopromover.

Com a decisão ajuizada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Álvaro teve 5 dias para remover fotos e qualquer conteúdo de autopromoção nas redes sociais da prefeitura. Caso não fosse realizado, o ex-prefeito deveria pagar R$ 500 de multa diária.

No entanto, em 19 de julho de 2022, TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) aceitou o recurso do ex-prefeito de Bandeirantes. Assim, liberou os bens até então bloqueados.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Bombeiros resgatam de buraco corpo de empresário encontrado morto no Autódromo de Interlagos

Em dois meses, casos de internação por síndrome respiratória disparam em Três Lagoas

SANTA CASA FAMÍLIA CAMARA SOPHIE

Família protesta na Câmara e vereadores pedem informações sobre morte de Sophie à Santa Casa

Empreiteiras alvos do Gaeco receberam mais de R$ 34,4 milhões da prefeitura de Sidrolândia

Notícias mais lidas agora

claudinho serra

Claudinho Serra, assessor e empreiteiro foram presos por ‘lavagem’ e organização criminosa

Servidora nomeada por Reinaldo agilizava esquema de fraudes e recebia até R$ 50 mil de propina

mpms

Concurso do MPMS: após reprovação total, especialista alerta para ‘subjetividade’ de edital

Atleta de MS, Gabriel Lopes supera qualifying no BT400 e desafia líder do ranking mundial

Últimas Notícias

Trânsito

‘Fala que foi mentira’: morte de motociclista na Nova Campo Grande gera comoção entre amigos

Herike Cerqueira foi vítima de um acidente de trânsito na manhã desta quinta-feira

Política

Diretora acusada de coagir alunos para votar no marido é demitida quase 10 anos depois

O esposo Eduardo Carpejani (PSDB) chegou a ser reeleito, mas renunciou ao mandato após ser condenado pela Justiça Eleitoral por "caixa dois"

Brasil

STF julga recurso de Carla Zambelli e do hacker Walter Delgatti nesta sexta-feira (6)

Julgamento será em Plenário virtual

Polícia

Por falta de provas, acusado de assassinar Rhennan na Afonso Pena é absolvido

Diego foi julgado nesta quinta-feira (5), quase quatro anos depois da morte do estudante de enfermagem