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Transparência

A uma semana de julgamento, processos de Claudinho Serra por corrupção são colocados em segredo

Na segunda-feira (13), a 2ª Câmara Criminal do TJMS vai julgar HC que livrou Claudinho Serra da cadeia
Gabriel Maymone -
Vereador Claudinho Serra (PSDB) (Nathália Alcântara, Jornal Midiamax)

Processos da Operação Tromper que implicam o vereador de , Claudinho Serra (PSDB), e que podem respingar em sua sogra, a prefeita de , Vanda Camilo (PP), foram colocados sob segredo de Justiça. Assim, a restrição de acesso ocorre a três dias do julgamento do Habeas Corpus que livrou o vereador da prisão.

Com isso, os andamentos dos processos de corrupção, que envolve desvio de verbas públicas e implica um vereador com mandato em Campo Grande, ou seja, eleito pelo povo e que precisa prestar esclarecimentos sobre sua atuação, ficam reservados apenas às partes.

Procurado pela reportagem para comentar sobre as justificativas do sigilo, o advogado do parlamentar, Tiago Bunning, informou que não tinha conhecimento ainda sobre o sigilo do processo. “Da minha parte não houve nenhum pedido para que o processo se tornasse sigiloso”.

Julgamento de HC

A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul marcou para a próxima segunda-feira (13) o julgamento do Habeas Corpus do vereador do PSDB, Claudinho Serra, apontado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) como chefe de esquema de corrupção em Sidrolândia.

O julgamento agora será por toda a turma da câmara criminal, formada pelos desembargadores Ruy Celso Barbosa Florence (presidente), Carlos Eduardo Contar, Luiz Gonzaga Mendes Marques e José Ale Ahmad Netto, que proferiu decisão monocrática pela liberdade do vereador tucano.

O vereador do PSDB ficou 23 dias preso e foi liberado mediante cumprimento de medidas cautelares como uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno e comparecimento mensal em juízo, além de ficar proibido de manter contato com outros envolvidos na Operação Tromper.

Além disso, a defesa do vereador solicitou acesso à delação premiada de Tiago Basso da Silva (ex-servidor municipal de Sidrolândia) e Ana Claudia Alves Flores (ex-pregoeira do Consórcio Central indicada pela prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo).

Claudinho Serra é réu por fraudes em Sidrolândia

Em 19 de abril, o juiz aceitou a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e Claudinho Serra e outras 21 pessoas tornaram-se réus no processo que investiga as fraudes no Município.

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O parlamentar da Capital é genro da prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo (PP), e foi detido com outras sete pessoas na terceira fase da Operação Tromper, em 3 de abril.

“Estão presentes prova da materialidade dos crimes, bem como indícios suficientes da autoria delitiva. A denúncia preenche os requisitos previstos no artigo 41 do Código de Processo Penal, e não se vislumbram, nessa fase, as hipóteses de rejeição previstas no artigo 395 do referido Codex. Assim, recebo a denúncia”, afirma o magistrado na interlocutória. 

Operação Tromper

Nas duas primeiras fases da Operação Tromper, os agentes investigaram corrupção na Prefeitura de Sidrolândia, cidade distante 70 quilômetros de Campo Grande. Segundo o Gecoc (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), houve conluio entre empresas que participaram de licitações e firmaram contratos com a Prefeitura de Sidrolândia, que somados chegam a valores milionários.

Também houve investigação da existência de uma organização criminosa voltada a fraudes em licitações e desvio de dinheiro público, bem como o pagamento de propina a agentes públicos, inclusive em troca do compartilhamento de informações privilegiadas da administração pública.

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