Prefeitura de Sidrolândia diz que não sabia de acusação e revoga nomeação de secretária de Finanças

Secretário que havia sido exonerado voltará ao cargo

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Prefeitura de Sidrolândia. (Reprodução, Prefeitura de Sidrolândia).

A Prefeitura de Sidrolândia afirma que não tinha ciência das acusações contra Gracileia Oliveira da Silva, nomeada como secretária de Finanças do município nesta terça-feira (1). Assim, neste mesmo dia, a administração afirmou que revogou a portaria de nomeação.

A servidora responde a processo por suspeita de furto de cheques da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). “A escolha de Gracileia Oliveira da Silva para o cargo de Secretária de Finanças foi baseada em sua competência e notável conhecimento técnico em contabilidade, o que a tornava uma candidata qualificada para a função na administração”, justificou a prefeitura em nota.

Porém, afirmou que a administração não sabia das acusações de furto. “Não tínhamos conhecimento prévio da ação judicial em que a mesma figura como ré”.

Portanto, a nomeação foi revogada. “Em razão disso, com o intuito de garantir a devida transparência perante a sociedade, decidimos revogar a portaria de nomeação da Sra. Gracileia Oliveira da Silva para o cargo de Secretária de Finanças”, diz a nota.

Ao Jornal Midiamax, a assessoria de comunicação da prefeitura disse que Egerton Zarate Ribeiro voltará ao cargo de secretário municipal de Finanças. Isso porque foi publicada exoneração à pedido nesta terça-feira (1), que será revogada.

Acusações

Conforme denúncia oferecida em 2020, Gracileia teria recebido os valores dos cheques na conta bancária. Em 2017 ocorreu o leilão anual para arrecadar fundos e dois cheques, de R$ 2,3 e mil e R$ 1,3 mil, foram entregues ao irmão da servidora.

No entanto, os valores não foram depositados para a entidade, mas sim na conta de Gracileia. No mesmo ano ela se tornou ré, após o juiz Claudio Müller Pareja, da comarca de Sidrolândia, receber a denúncia.

Também está marcada para setembro deste ano a audiência de julgamento e instrução sobre o caso. O crime é tratado como furto qualificado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).