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Transparência

Ministro da Justiça autoriza Força Nacional em aldeias após denúncia de novo conflito em MS

Militares ficarão na região de fronteira no sul do Estado por 90 dias
Renata Portela -
Força Nacional na região de Iguatemi (Divulgação)

Nesta terça-feira (19), o ministro da Justiça e , Flávio Dino, publicou portaria no Diário Oficial da União, para emprego da na região de fronteira e aldeias indígenas no sul do Estado. As esquipes atuarão em apoio à Polícia Federal. Neste fim de semana, comunidade indígena localizada na região sul, em , denunciou novo ataque supostamente cometido por fazendeiros.

Conforme a publicação, foi determinado emprego da Força Nacional na região de fronteira e aldeias na região do Conesul, no sul do Estado. A intenção é a preservação da ordem pública.

A determinação é válida por 90 dias e a operação terá apoio logístico da Polícia Federal. Esse emprego da Força Nacional acontece em articulação com os órgãos de Segurança Pública de .

Indígenas denunciam ataque

Um grupo de indígenas do tekoha Pyelito Kue/Mbaraka’y afirma ter sido atacado por seguranças armados em uma retomada realizada na fazenda Cachoeira, em Iguatemi, na tarde do sábado (16). A denúncia é do Cimi-MS (Conselho Missionário Indigenista de Mato Grosso do Sul)

Segundo informações do Cimi, o ataque teria começado por volta das 15h30. Durante a madrugada um grupo de indígenas da comunidade ocupou uma pequena área de mata no interior da fazenda. A propriedade possui 2387 hectares e fica totalmente sobreposta à Terra Indígena (TI) Iguatemipegua I, nome oficial do território que compreende os tekoha Pyelito Kue e Mbaraka’y.

A área de mata ocupada por cerca de 30 indígenas, entre homens, mulheres e crianças, é chamada pelos Guarani e Kaiowá de “Tororõ” e corresponde a uma pequena área da fazenda. É uma das poucas áreas do território que não foi desmatada pelos fazendeiros e coberta por pastagens.

Os indígenas pedem apoio e a presença de autoridades federais na região, pois não confiam nas forças de segurança locais. Segundo eles, as forças de segurança estariam dando apoio aos fazendeiros e seguranças privados na região.

“Precisamos que alguma autoridade venha para a região, para proteger a comunidade. É urgente”, relata Kunhã’i, mulher Guarani Nhandeva, cujo nome não indígena foi ocultado por razões de segurança. Ao final da tarde, um grupo de mulheres de Pyelito Kue se preparava para ir até o local da retomada.

As Defensorias Públicas da União (DPU) e do Estado de Mato Grosso do Sul (DPE), assim como o Ministério Público Federal (MPF) e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) já foram acionados.

Ataque a jornalistas

Em novembro, um grupo formado por um jornalista canadense, uma antropóloga e um engenheiro florestal, foi agredido com socos e chutes. Os agressores, cerca de 10 homens encapuzados, ainda ameaçaram cortar os cabelos da única mulher que compõe o trio de profissionais.

O caso aconteceu em Iguatemi, a 412 km de . O local é uma área de retomada. Segundo a polícia, um fazendeiro chegou a ser preso e o caso foi tratado como tortura.

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