Diretor da Agesul ratifica demissões de fiscais de obra réus da Lama Asfáltica

Servidores foram demitidos em 2020 e responderam a processo administrativo

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Vagas são para atuar na Agesul. (Marcos Ermínio, Jornal Midiamax).

Na edição desta sexta-feira (7) do Diário Oficial do Estado, foram publicadas ratificações das demissões de ex-servidores da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos). Os fiscais de obra são réus da Lama Asfáltica.

Conforme as publicações, assinadas pelo diretor-presidente da Agesul, Mauro Azambuja Rondon Flores, ficam ratificadas – ou seja, reafirmadas – as demissões de Donizete Rodrigues da Silveira e Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o Beto Mariano.

Também foi ratificada a destituição do cargo comissionado de diretor executivo e assessoramento na Agesul a José Marcio Mesquita. Ele também foi implicado nas investigações, mas teve punibilidade extinta no processos.

Os ex-servidores responderam a processos administrativos disciplinares

Demitidos em 2020

Beto Mariano foi demitido pela Controladoria-Geral de Mato Grosso do Sul, em 2020. O servidor foi demitido por violação aos deveres funcionais previstos nos incisos III e XII do art. 218, com faltas disciplinares gravíssimas, previstas nos incisos VII e XII do art. 235, da Lei Estadual nº 1.102, de 1990, o Estatuto do Servidor Público do Estado, em dois processos diferentes de comissões processantes.

Naquele ano, Beto Mariano chegou a receber como salário final a quantia de R$ 30,5 mil (conforme extrato do Portal da Transparência do Governo de MS).

Também foi demitido o fiscal de obras Donizete Rodrigues da Silveira, pelos mesmos motivos que Beto Mariano. Os fiscais são réus da Operação Lama Asfáltica e seriam responsáveis por supostas medições falsas que superfaturaram obras de recuperação e drenagem das rodovias MS-270, MS-444 e MS-473.

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