Campo Grande pede extensão de prazo para cumprir acordos de TAG firmado com Consórcio Guaicurus

Em reunião realizada no ano passado, Consórcio Guaicurus admitiu ter cumprido apenas 5 dos 18 pontos firmados no termo

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Imagem ilustrativa. (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

O diretor-presidente da Agereg (Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos), Odilon de Oliveira Júnior, pediu extensão do prazo para cumprimento dos acordos firmados no TAG (Termo de Ajustamento de Gestão) do transporte coletivo em Campo Grande.

A reunião aconteceu com o presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul, conselheiro Jerson Domingos.

Odilon conta ter ido ao encontro para prestar informações a respeito das obrigações da Agereg em relação ao TAG e protocolar um pedido de dilação de prazo para que possam acabar de cumprir os acordos.

“O TCE tem sido fundamental, ajudando a fiscalizar o contrato e exigindo de todos os atores sociais um posicionamento, algo que nunca havia acontecido no passado e essa união está fazendo a diferença para Campo Grande”, disse Odilon.

Reunião aconteceu nesta quinta-feira. (Foto: Divulgação, Assessoria TCE)

Para Odilon, a maior discussão hoje ainda diz respeito ao valor da tarifa.

Assim, a Agereg fixou o valor da tarifa técnica em R$ 5,80. Ou seja, é o valor que o Consórcio Guaicurus receberá por cada passe.

Entretanto, ainda é discutido o valor da tarifa pública, aquela paga pelo usuário.

“A Prefeitura tem buscado o apoio do Estado e da União para que consiga um alto valor de subsídio e assim minimize o impacto desse reajuste para a população”.

Consórcio Guaicurus cumpre apenas 5 dos 18 pontos do TAG

Consórcio Guaicurus admitiu em reunião na Escoex (Escola Superior de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul) no início do mês que cumpriu 5 dos 18 pontos do TAG firmado em 2020.

Vale lembrar que o Consórcio Guaicurus condicionou a aplicação das mudanças ao reajuste do passe de ônibus em 2023.

A ideia não é descartada pelo diretor-presidente da Agereg.

“Atualmente quem paga é o consumidor e nós queremos criar um sistema misto para ajustar a forma de remuneração ao Consórcio”, disse.

“Essa remodelagem do sistema de transporte público é necessária para dar continuidade ao serviço e esperamos aplicá-la até o início de 2023, junto com o reajuste”, finalizou Odilon.

O valor da tarifa do transporte coletivo é anualmente discutido pela Agereg por previsão contratual estabelecida quando o Consórcio Guaicurus assumiu o serviço de transporte público de Campo Grande.

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