A Prefeitura de Campo Grande confirmou a compra de 18 carros maca para utilização por equipes do Samu (Serviço Móvel de Urgência). As macas foram adquiridas através de pregão eletrônico e irão custar R$ 48 mil para o município.

Anteriormente o município registrou episódios que evidenciaram a falta do equipamento para socorro de pacientes. A retenção de macas chegou a se tornar alvo de investigação.

Conforme o edital de compra, a prefeitura pretendia pagar até R$ 4,8 mil por unidade, mas recebeu proposta por quase metade do valor pela empresa Universal Produtos Hospitalares.

Assim, adquiriu cada maca por R$ 2,6 mil, chegando ao valor total de R$ 48 mil.

Agora, a empresa possui o prazo de 30 dias para disponibilizar os materiais comprados.

Retenção de macas vira alvo de investigação e projeto de lei

Anteriormente, a retenção de macas do Samu, do Corpo de Bombeiros e de serviços hospitalares privados virou projeto de lei na Alems (Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul).

O Projeto de Lei 15/2023, buscava a proibição da retenção de macas nas unidades de saúde, pedindo multa de 100 Uferms (Unidades Fiscais de Referência de MS) se confirmada a retenção.

Em 8 de fevereiro deste ano, o MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) instaurou notícia de fato para apurar denúncia na demora para transferência de pacientes para hospitais de Campo Grande.

A apuração deriva de uma denúncia protocolada na Ouvidoria do MPMS.

Um morador do Jardim Aero Rancho denunciou, em dezembro de 2022, que a tia de 72 anos aguardou por mais de 12 horas por uma transferência.

Ela estava esperando ser levada do CRS (Centro Regional de Saúde) Aero Rancho para o Hospital Regional Rosa Pedrossian.