Superintendência da Anac concede certificado operacional para o Aeroporto de Bonito

Em 2021, o Aeroporto de Bonito recebeu investimentos, ampliando a capacidade de voos para o principal destino de ecoturismo e garantindo segurança operacional e mais conforto e comodidade aos passageiros

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Aeroporto de Bonito (Reprodução/Governo do Estado)

A Superintendência de Infraestrutura Aeroportuária, da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) concedeu o Certificado Operacional do Aeroporto de Bonito, a 297 quilômetros de Campo Grande. O certificado foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (23).

De acordo com a publicação, a certificação terá as seguintes especificações operativas:

I – Geral:

a) Código de referência: 3C;

b) O aeroporto pode ser utilizado regularmente por quaisquer aeronaves compatíveis com o código de referência 3C ou inferior;

c) Tipo de operação por pista/cabeceira:

Cabeceira 18: VFR Diurno/Noturno e IFR Não-precisão Diurno/Noturno; e

Cabeceira 36: VFR Diurno/Noturno e IFR Não-precisão Diurno/Noturno.

d) Categoria Contraincêndio do Aeródromo – CAT: 5 (cinco).

II – Restrição a classes e tipos de aeronaves: Não aplicável.

III – Restrição aos serviços aéreos: Não aplicável.

IV – Restrições operacionais: Não há.

Certificação

Em 2021, o Aeroporto de Bonito recebeu investimentos, ampliando a capacidade de voos para o principal destino de ecoturismo e garantindo segurança operacional e mais conforto e comodidade aos passageiros. À época, técnicos do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) inspecionaram os novos equipamentos instalados e obras físicas como parte do processo de homologação, que foi publicado nesta sexta.

O aeroporto de Bonito está sob a administração do Estado desde junho de 2017, após rompimento do contrato de concessão a uma empresa privada. A gestão, operacionalização e manutenção é de responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura, por meio da Superintendência Viária. A intervenção administrativa do Estado foi fundamental para manter o aeroporto em operação e captar recurso federais para adequações na pista e no terminal.

A instalação de novos equipamentos, como o sistema PAPI (Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão), e as reformas nas áreas internas e externas do aeroporto para atender as normas da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), ocorreram paralelamente às gestões do Estado para atrair novos voos. Uma das ações para o fortalecimento e promoção do turismo regional foi o Programa Decola MS, com a redução da alíquota de ICMS do querosene.

O PAPI é um sistema de auxílio visual à navegação aérea, que tem por objetivo informar os pilotos sobre a altitude ideal da aeronave na fase de aproximação para pouso. O equipamento é constituído por quatro aparelhos de iluminação, que são instalados na cabeceira da pista de pouso e decolagem. Já implantado, a tecnologia de ponta é o primeiro passo para homologar voos por instrumento no aeródromo, melhorando a logística de transporte com segurança.

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