O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) instaurou inquérito civil para investigar novas 31 Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil) de Campo Grande. Assim, já são 50 escolas investigadas pelo órgão.

Os inquéritos que apuram possíveis irregularidades na estrutura física das escolas foram divulgados nesta sexta-feira (9).

Segundo a publicação, os inquéritos foram abertos para “averiguar a ocorrência ou não de irregularidades na estrutura física e precariedades nas instalações das Escolas da Rede Municipal de Educação”.

Confira as Emeis investigadas:

  • Juracy Galvão Oliveira
  • Lafayete Câmara de Oliveira
  • Maria de Lourdes Vieira Castoldi
  • Maria Dulce Prata Cançado
  • Maria Edwirges de Albuquerque Borges
  • Maria Oliveira Lima
  • Vera Alba Congro Bastos
  • Menino Jesus de Praga
  • Neida Gordin Freire
  • Nossa Senhora Auxiliadora
  • Novos Estados
  • O Bom Pastor
  • Odete Trindade Benites
  • Varandas do Carmo
  • Tia Eva
  • Pascoala Vera Rios
  • Paulo Siufi
  • Sônia Helena Baldo Bernardo dos Santos
  • Profº Edison da Silva
  • São José
  • Santa Terezinha
  • Santa Emília
  • Profª Ayd Camargo César
  • Profª Iracema da Cunha Barreto
  • Profª Lina Lemes de Oliveira (Antiga EMEI Tupinambás)
  • Profª Luzinete Cezar Gonçalves
  • Ramza Bedoglin Domingos
  • Regina Vitorazzi Sebben
  • Sandra Mara Gobbo
  • Santa Bárbara
  • Regina Vitorazzi Sebben

A 46ª Promotoria de Justiça de Campo Grande será responsável pela investigação. O promotor de Justiça, Paulo Henrique Camargo Iunes, assina os inquéritos.

Simultaneamente, o Ministério Público investiga outras 19 escolas. Deste modo, Campo Grande tem 50 escolas municipais investigadas.

Outras escolas investigadas

Anteriormente, o MPMS abriu inquérito civil para investigar outras 19 escolas e Emeis de Campo Grande. Da mesma forma, o órgão busca investigar suposto risco à segurança de crianças.

Primeiramente, o vereador Professor André Luis protocolou denúncias de irregularidades contra 13 unidades.

Além disso, o Daex (Departamento Especial de Apoio às Atividades de Execução) verificou em algumas das unidades as denúncias de irregularidades.

Ao mesmo tempo, imagens constataram problemas de infiltração, rachaduras, problemas em telhados e até mesmo funcionários usando um único banheiro em uma das unidades, num uso forçado de ‘banheiro unissex’.

Logo depois, o órgão passou a investigar outras seis escolas municipais. A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande sobre as investigações, mas não obteve reposta, o espaço segue aberto.

Semed se pronuncia

Confira a nota na íntegra: A Secretaria Municipal de Educação (Semed) mantém duas frentes de trabalho para reformas e revitalizações das unidades escolares da Rede Municipal de Ensino (Reme) e durante todo o ano de 2022 já concluiu intervenções diversas em 46 escolas. O trabalho é realizado em parceria com os diretores escolares por meio do projeto “Escolas Unidas e Revitalizadas com Amor” (EURECA), fornecendo materiais de construção diversos e mão de obra. Além disso, outras 16 unidades escolares vão passar por reformas diversas, com recursos já garantidos que somam R$ 3,2 milhões.

Em alguns dos casos investigados pelo Ministério Público do Estado (MP-MS) as unidades já passaram por revitalização, adequações e obras diversas, garantindo a segurança dos alunos. Cumpre observar que outros diversos casos que figuram para averiguação de “ocorrência ou não de irregularidades nas estrutura física e manutenção”, os problemas não se enquadram como situações envolvendo a “estrutura física” e sim a necessidade de limpeza. A limpeza das unidades escolares é de responsabilidade de cada escola, prezando pela higienização adequada dos espaços“.