O Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta sexta-feira (26) publicou extrato de contrato firmado com a empresa Campana & Gomes Engenharia Ltda para a execução de reforma e adequação para o uso do Centro Municipal de Belas Artes.

O contrato foi firmado no valor de R$ 3.943.223,63 e dá prazo de 90 dias, em acréscimo aos 270 dias de prazo de execução original. Os recursos sairão da pasta e do Finisa (linha de crédito contratada junto ao Governo Federal e operada pela Caixa Econômica Federal).

Segundo o extrato, a contratação da empresa seguirá de acordo com as especificações do edital de concorrência 036/2021, quadro de quantitativo, “bem como a proposta da contratada na íntegra, que fazem parte integrante deste contrato, como se nele estivessem inseridos todos os seus termos”.

Assinam o contrato o titular da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Rudi Fiorese, e João Marcelo Campana, da Campana & Gomes Engenharia Ltda.

Contrato do Belas Artes rescindido

Ao ser lançada, a licitação previa recursos de R$ 5.178.240,38 para concluir o Centro de Belas Artes, no Bairro Cabreúva. Contudo, a obra – cujo projeto original era instalação da rodoviária da cidade, mas que teve a finalidade modificada posteriormente – enfrentou paralisação após a rescisão do contrato com a empresa Vale Engenharia e Construções, em abril de 2021, que chegou a ser contratada por R$ 3.175.125,66.

Porém,  processo judicial envolvendo a construção paralisou o reinício da obra. Segundo Fiorese, os preços contratados se tornaram ‘inexequíveis’, durante o desenrolar da ação.

A previsão era de que a obra – que envolve 20% do prédio, dentro de convênio com o Ministério do Turismo – durasse 270 dias ao custo de R$ 3.175.125,66. Ela precisaria ser concluída para as demais partes do prédio serem finalizadas. Ela também já permitiria o início do uso do espaço, projetado nos anos 1990 para ser a nova rodoviária da cidade, mas que acabou abandonado.

Vale lembrar que, em 2007, o imóvel teve nova destinação anunciada. No ano seguinte, foi fechado convênio com o Ministério do Turismo na ordem de R$ 5,8 milhões, que teve 80% concluído. A ideia é que o Belas Artes tenha salas de pintura, dança, música e teatro, sob gestão da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.