O MPF (Ministério Público Federal) instaurou inquérito civil para apurar as dificuldades encontradas na Delegacia da Polícia Federal de Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande, em razão da escassez de servidores. A unidade é responsável por investigações do tráfico e contrabando na fronteira com o Paraguai, entre outros procedimentos.

Conforme edital assinado pelo procurador da república Alexandre Aparizi, tramitava na procuradoria um procedimento preparatório no âmbito do controle externo da atividade policial, que tem como objetivo buscar solução para eventuais problemas de falta de estrutura tecnológica para administrar as informações obtidas nas operações.

O procedimento visava também identificar e buscar a solução para eventuais dificuldades provocadas pela “escassa e inadequada” quantidade de servidores lotados na unidade policial. Contudo, como as informações necessárias não foram obtidas e havia necessidade de novas diligências, o procedimento foi promovido à inquérito civil. 

O objetivo é: “Apurar eventual dificuldade provocada pela escassa e inadequada quantidade de servidores lotados nesta mesma unidade policial”. Neste sentido, foi encaminhado ofício à Delegacia-Geral da PF, para que se manifeste sobre os fatos.