Ministro que proibiu manifestações no Lollapalooza negou retirada de outdoors pró-Bolsonaro em MS

Raul Araújo negou pedido do PT para que propagandas pró-Bolsonaro em duas cidades de MS fossem retirados

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Outdoor em Chapadão do Sul (Foto: Reprodução/TSE)

O ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Raul Araújo, que neste domingo (7) aceitou pedido do partido do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, para proibir manifestações políticas no festival de música Lollapalooza alegando campanha eleitoral antecipada, é o mesmo que permitiu a manutenção de outdoors pró-Bolsonado em duas cidades de Mato Grosso do Sul.

E não foi só em MS. Na última quarta-feira, Araújo rejeitou pedido do PT para retirada de outdoors favoráveis a Bolsonaro espalhados por Rio de Janeiro, Bahia e Santa Catarina.
Um dos outdoors, localizado em Paraíso das Águas (MS) estampava a frase: “Pela democracia, pelas nossas famílias, por quem produz! Copper e produtores da região juntos com Bolsonaro”. Outro, em Chapadão do Sul (MS), mostrava a hashtag “#FechadosComBolsonaro”. Outro, em Chapadão do Sul (MS), mostrava a hashtag “#FechadosComBolsonaro.

“Indefiro o pedido do partido político representante direcionado à apuração e responsabilização de Jair Messias Bolsonaro por abuso de poder econômico nos autos desta representação, diante da inadequação da via eleita”, afirma a decisão do ministro do TSE, publicada no dia 23. O PT pediu, além da retirada dos outdoors, a responsabilização direta de Bolsonaro.

Polêmica no festival

Na última sexta-feira (25), a contora Pabllo Vittar chegou a usou uma bandeira com a foto de ex-presidente Lula e gritou “Fora, Bolsonaro” durante seu show, o que gerou aplausos do público. Se um ato semelhante ocorrer neste domingo, último dia do festival, a organizadora do Lollapalooza pode ser multada em R$ 50 mil, alertou o TSE.