O Senado Federal passará a pagar passagens aéreas apenas para que os servidores do órgão cruzem o salão de embarque, de acesso restrito, e acompanhem os parlamentares até a porta do avião em Brasília.
A informação foi divulgada pelo colunista Lauro Jardim. O “mimo”, bancado com dinheiro público, seria temporário, resultado da decisão da Mesa Diretora do Senado em não renovar contrato de R$ 2,5 milhões por ano com uma empresa que mantinha uma sala VIP no aeroporto.
A Jardim, o Senado argumentou que, sem o espaço, assessores e seguranças não poderiam mais ter acesso à área restrita de embarque com os senadores.
A assessoria jurídica do Senado estuda medidas judiciais que possam garantir a entrada dos assessores dos parlamentares na área restrita dos aeroportos. Até lá, a Mesa Diretora do Senado confirmou que vai pagar os bilhetes aéreos para que os assessores os acompanhem.
Lauro Jardim cita, entre os casos que justificariam o pagamento, a escolta da Polícia Legislativa que acompanha o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-SP), filho o presidente Jair Bolsonaro.