Reinaldo prorroga contrato com PSG Informática, investigada por suspeita de propina no Governo de MS

Sefaz-MS renovou contrato com empresa por mais um ano, até junho de 2022

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O contrato com a PSG Tecnologia Aplicada LTDA, empresa de informática investigada na Lama Asfáltica, foi prorrogado por mais um ano, conforme publicação da Sefaz-MS (Secretaria de Estado de Fazenda), divulgada nesta segunda-feira (26).

Este é o terceiro termo aditivo de prorrogação com a Sefaz, que terá validade por mais um ano, até 10 de junho de 2022. O valor da contratação é de R$ 5.099.520,00, conforme o Portal da Transparência. Porém, com a renovação, subiu para R$ 6.603.840,00.

O extrato de prorrogação é assinado pelo titular da Sefaz, Felipe Mattos de Lima Ribeiro, e a responsável pela empresa, Daniela de Oliveira Rodrigues.

A PSG é investigada pela Polícia Federal no âmbito da Operação Lama Asfáltica. O proprietário da empresa foi preso em outra operação, a Vostok. Antônio Celso Cortez foi apontado, na delação da JBS, como emissário de políticos sul-mato-grossenses no suposto recebimento de propinas pagas pela multinacional em troca da concessão de benefícios fiscais.

Além da Sefaz, a PSG mantém mais um contrato com o Detran-MS, este, no valor atualizado de R$ 63.617.263,67. A PSG também aparece nas investigações comandadas pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual) na ação de improbidade administrativa que envolve o ex-governador André Puccinelli (MDB) e o empresário João Baird, que seriam responsáveis por deixar o Estado ‘dependente de empresas de informática’.

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