O Ministério da Infraestrutura autorizou três consórcios de empresas a apresentarem estudos técnicos para concessão à iniciativa privada dos aeroportos de , e . O edital foi publicado na edição desta segunda-feira (4) do DOU ().

Cada grupo receberá até R$ 21,5 milhões a título de ressarcimento pelos estudos. Os concorrentes deverão demonstrar a viabilidade da por meio de estudo de mercado, projeção de fluxo de passageiros, projeção de movimentações em períodos de pico, estudos de engenharia, inventários dos itens dos terminais e avaliação geral de cada um.

Os aeroportos do Estado estão no Bloco 3 – SP/MS, que incluem os terminais de Congonhas e Campo de Marte, em São Paulo (SP). O ministério lançou o edital de chamamento para estudos em outubro de 2020.

Os três consórcios são o Grupo de Consultores em Aeroportos, formado pelas empresas Bacco Arquitetos Associados; CPEA Consultoria, Planejamento e Estudos Ambientais; Infraway Engenharia; Moysés & Pires Sociedades de Advogados e Terrafirma Consultoria Empresarial e de Projetos.

Já o Grupo VPP é composto por Vallya Advisors Consultoria Financeira; Proficenter Negócios em Infraestrutura e Piquet Carneiro, Magaldi e Guedes Advogados.

O terceiro consórcio é integrado por Edo Rocha Arquiteto; PCA Planejamento, Comercialização e Administração de Shopping Center; Urban Systems do Brasil Estudos de Mercado; Woods Bagot – Wood Group Engineering and Production Facilities Brasil; Cavalcante & Associados – Francisco Cavalcante Consultoria em Administração; A.A.D.U. Estudos de Arte, Arquitetura, Design e Urbanismo; LASUS – Laboratório de Sustentabilidade Aplicada à Arquitetura e ao Urbanismo; C Fly Consultoria e Gestão Empresarial e VG Petinelli Consultoria Empresarial.

Ainda conforme o edital, os grupos 1 e 2 poderão apresentar propostas para os três blocos, que tem terminais nas regiões Sudeste e Norte, e o grupo 3 está restrito apenas ao bloco dos aeroportos de São Paulo e de Mato Grosso do Sul.

O Grupo VPP pode receber até R$ 21,9 milhões pelos estudos do Bloco SP/MS; o Grupo de Consultores em Aeroportos pode ser ressarcido em até R$ 21,7 milhões e o grupo 3 pode receber até R$ 21,5 milhões.

Após essa fase, será elaborada a minuta de edital e contrato para serem submetidas à consulta pública. Em seguida, a documentação segue para o  TCU(Tribunal de Contas da União) que avalia os estudos e documentos para então emitir o acórdão. Posteriormente, são feitos os ajustes necessários e a agência reguladora pública o edital do certame e o está previsto para 2022.