Concessionária de água é acusada de falta de transparência ao contratar terceirizados

Denúncia contra o DAE de Cassilândia ainda aponta suspeita de contaminação de água coletada em poço

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Registros fotográficos sugerem contaminação de água por fezes animais
Registros fotográficos sugerem contaminação de água por fezes animais

A 1.ª. Promotoria de Justiça de Cassilândia –a 435 km de Campo Grande– instaurou inquérito civil para apurar a falta de transparência na divulgação de dados de contratação de empresas prestadoras de serviços de tratamento de água no município.

 

A apuração, oficialmente aberta na quarta-feira (27), está sob responsabilidade do promotor Pedro de Oliveira Magalhães.

 

Cassilândia é um dos poucos municípios do Estado nos quais a operação dos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto não é operado pela Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul). Lá, as operações cabem ao DAE (Departamento de Água e Esgoto), responsável por atender a cerca de 22 mil habitantes.

 

A apuração é resultado de denúncia que pediu a coleta de indícios preliminares sobre a falta de transparência na divulgação de licitações no setor e a respeito dos resultados de análise de água, diante de suspeita de contaminação por impurezas e coliformes fecais.

 

O responsável pela acusação anexou, ainda, foto do ponto de captação de água da Vila Izanópolis. Nela, mostra-se o topo do reservatório com uma abertura sem proteção e fezes animais no entorno. Análise preliminar no portal da transparência da prefeitura não encontrou as informações reclamadas.

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