Em ano de pandemia com adoção do regime de teletrabalho, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) contabilizou R$ 1,4 milhão em gastos com pagamento de diárias a seus servidores. O maior montante mensal foi registrado em fevereiro, mês anterior ao regime de home office, quando os pagamentos somaram R$ 358 mil.

Os gastos do mês de dezembro, publicados em edição do Diário Oficial do órgão desta segunda-feira (18), chegaram a registrar aumento em relação ao ano anterior. Foram R$ 142,7 mil ainda durante a vigência do estado de calamidade causado pela Covid-19. Em 2019, as diárias nesse mesmo período haviam somado R$ 128 mil.

Em valores totais, o ano passado registrou redução em relação aos R$ 3,7 milhões desembolsados em 2019 para custear diárias e passagens aos promotores e demais servidores. O valor estava 21,2% acima do registrado em 2018. Na ocasião, o órgão vinha acumulando crescentes gastos e, conforme apresentação do próprio órgão  na Assembleia Legislativa, entrado no limite de alerta da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) para gastos com pessoal, elevando em até R$ 15,5 milhões as despesas nessa área em 12 meses.

No ano da pandemia, o maior valor foi pago em fevereiro, R$ 358 mil. No mês seguinte, com as restrições impostas pelo isolamento social, os pagamentos ficaram em R$ 182,3 mil. Apesar das reduções nos meses seguintes, os números voltaram a subir no mês de setembro, até terminarem o ano com dezembro superando a marca anterior.

Confira abaixo os valores mês a mês, conforme dados do Portal da Transparência do MPMS:

Janeiro: R$ 30.351,73

Fevereiro: R$ 358.073,64

Março: R$ 182.331,89

Abril: R$ 58.599,31

Maio: R$ 24.131

Junho: R$ 124.440,26

Julho: R$ 85.169,59

Agosto: R$ 69.002,58

Setembro: R$ 113.738,58

Outubro: R$ 97.135,95

Novembro: R$ 156.349,80

Dezembro: R$ 142.731,50

Total: R$ 1.442.055,83