Chapa que disputou prefeitura e teve 96 votos tem contas desaprovadas e terá de devolver dinheiro à União

Candidatos a prefeito e vice de Camapuã pelo Podemos em 2020 não comprovaram gastos com aluguel de veículos e reparo de automóvel

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
O contrato possui 180 dias de vigência.
O contrato possui 180 dias de vigência.

A chapa do Podemos que disputou a Prefeitura de Camapuã –a 144 km de Campo Grande– nas Eleições 2020, formada por Marco Aurélio de Jesus Lima como cabeça e João Horácio da Silva Costa na vice, teve as contas desaprovadas pelo juiz Deni Luis Dalla riva, da 14ª Zona Eleitoral. O problema foi a falta de prestação de contas envolvendo o reparo de um veículo e os gastos acima do previsto com o aluguel de automotores.

Conforme decisão publicada na edição desta sexta-feira (23) do Diário de Justiça Eleitoral, a chapa não comprovou gastos de R$ 404,50 com combustíveis, de R$ 40 com o reparo do carro usado na campanha, e de R$ 429 na aquisição de um radiador –que teve como destinatário o Diretório Regional do Podemos, presidido por Lima.

Ainda segundo a análise técnica, foi extrapolado limite de 20% do total de gastos com aluguel de veículos, excedendo em R$ 924,56 o teto. As irregularidades foram consideradas “insanáveis” pelo juiz, já que “a existência de despesas sem comprovação inviabiliza a aferição da real movimentação financeira do prestador.

As contas foram desaprovadas e foi determinada a devolução, de forma solidária, de R$ 873,50 ao Tesouro Nacional em 5 dias após o trânsito em julgado da sentença. Cabe recurso.

A chapa de Marco Lima e José Horácio Costa obteve 96 votos, o equivalente a 1,19% do eleitorado de Camapuã, na votação de 15 de novembro de 2020. Manoel Eugenio Nery (DEM) obteve 4.607 votos, ou 57,15% do total, e foi eleito. Além dele, disputaram a votação Luiz Gonzaga Alves de Lima Filho (Progressitas), que obteve 3.000 votos (37,22%) e Márcia Pereira Ávila de Lima (PSD), que teve 358 votos (4,44%).

Conteúdos relacionados