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Transparência

Após prefeito do PSDB furar fila, mais duas cidades de MS terão vacinação monitorada

Mais dois municípios sul-mato-grossense terão a vacinação contra o novo coronavírus fiscalizada pelas promotorias de Justiça. Conforme publicação no Diário Oficial do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Cassilândia e Brasilândia deverão prestar informações sobre o processo de imunização. O trabalho é feito para evitar que haja irregularidades na destinação das doses...
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Mais dois municípios sul-mato-grossense terão a vacinação contra o novo coronavírus fiscalizada pelas promotorias de Justiça. Conforme publicação no Diário Oficial do MPMS (Ministério Público de ), e Brasilândia deverão prestar informações sobre o processo de imunização. O trabalho é feito para evitar que haja irregularidades na destinação das doses.

Em , a aplicação irregular já virou alvo de investigação contra o próprio prefeito. Valdir Júnior, do e de 37 anos, admitiu ter passado à frente e sido imunizado durante vacinação na Aldeia Brejão. Como justificativa, afirmou que foi vacinado para incentivar a população indígena que estaria resistente.

Com o início da vacinação nesta semana em vários pontos do Estado, as promotorias começaram a abrir procedimentos para acompanhar, por exemplo, o gerenciamento das doses recebidas. Nos procedimentos administrativos abertos, são solicitadas das prefeituras informações sobre o cadastro dos grupos prioritários e até em relação às doses recebidas. O trabalho é feito para que ninguém fure a fila, cujos beneficiários foram definidos pelo .

Nessa primeira etapa, a vacinação em MS conta com 158,7 mil doses destinadas a indígenas aldeados, idosos em situação de acolhimento e profissionais que atuam na linha de frente da pandemia.

Após prefeito do PSDB furar fila, mais duas cidades de MS terão vacinação monitorada
Prefeito de Nioaque durante entrega de obras com governador. (Foto: Hosana de Lourdes)

Primeira investigação

O caso de Nioaque veio à tona por meio de denúncia e nesta sexta-feira (22) já foi marcada oitiva de sete pessoas que foram intimadas a prestar depoimento.

Elas serão ouvidas na Promotoria de Nioaque, onde procedimento foi aberto. Essa é a primeira investigação a vir a tona no Estado, após intensa campanha do MPMS e MPF (Ministério Público Federal) para que as 158,7 mil doses recebidas sejam efetivamente usadas nos grupos de risco. Por meio de nota, o chefe do Executivo disse ter sido imunizado para ‘incentivar’ a população indígena.

As primeiras doses da vacina chegaram ao município na terça-feira (19) e a vacinação teve início na Aldeia Brejão. Conforme divulgado pela prefeitura, os contemplados na primeira etapa seriam os indígenas e profissionais de saúde, seguindo o parecer técnico do Ministério da Saúde e do Governo do Estado. Consta na publicação oficial que o prefeito havia acompanhado os trabalhos.

Contudo, denúncia oriunda do local informou ao MP que ele também foi imunizado, mesmo tendo 37 anos de idade e sem informação de comorbidade. Após a irregularidade vir à tona, Valdir argumentou que o povoado indígena estava ‘resistente’ e sua imunização foi uma forma de mostrar que a vacina não oferece risco. Na ocasião, 69 indígenas receberam o antivírus.

Com formação em odontologia, ele afirmou ainda que é profissional da área da Saúde e atua na linha de frente da pandemia. No País, vários casos de políticos e seus parentes furando fila da vacinação vêm sendo relatados.

Em nota, o prefeito afirmou que foi imunizado a pedido de lideranças indígenas, que teriam solicitado que o prefeito desse o “exemplo”, já que há resistência em muitos indígenas em se vacinar.

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