O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) reduziu em 49% os gastos com pagamento de diárias e passagens a servidores, conforme publicado no Diário Oficial do órgão desta terça-feira (11), comparando o mês de janeiro de 2020 ao mesmo período do ano passado. Se comparado ao gasto em 2017, o valor é 78% inferior.

A redução acontece na véspera do pleito eleitoral para procurador-geral do órgão, marcado para acontecer no dia 3 de abril, das 9h às 17h, quando deve acontecer também em paralelo a apuração e proclamação do resultado final.

Segundo a publicação, o gasto pelo MPMS em diárias em janeiro de 2020 foi de R$ 45.123,19. Já no ano de 2019, o valor chegou aos R$ 88.803,21. O registrado em 2018 foi R$ 205.009,33. Somando tudo que foi gasto em 2018, chegasse ao resultado de R$ 3 milhões, enquanto a quantia dos 12 meses de 2019 foi de R$ 3,7 milhões.

Os seguidos aumentos de gastos colocaram a instituição acima do limite de alerta da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), conforme apresentado pelo próprio MPMS em prestação de contas na em outubro do ano passado. Os gastos com pessoal subiu R$ 15,5 milhões em 12 meses – ficando em 1,83% do orçamento, acima dos 1,8% de alerta.

Eleição no MPMS

Essa é a primeira vez que promotores de Justiça vão poder participar da eleição e os quatro candidatos ao posto de chefe do MPMS são justamente promotores. Entre os nomes que se candidataram está o do promotor de , Ricardo Rotunno, tido como o principal nome da oposição à atual gestão do órgão ministerial.

Já pelo lado da situação, o principal candidato a substituir Paulo César dos Passos na PGE (Procuradoria-Geral do Estado) é Alexandre Magno Benites Lacerda, que atuava como uma espécie de chefe de gabinete de Paulo Passos. Paulo Cesar Zeni e Ricardo de Melo Alves completam a lista de candidatos e ‘correm por fora' na disputa.