Pular para o conteúdo
Transparência

MPMS recomenda a delegado de MS restituir bens apreendidos somente após decisão judicial

O MPMS (Ministério Público Estadual) recomendou ao titular da Delegacia de Polícia de Cassilândia e a seus substitutos que adotem a forma escrita para todas as restituições de bens apreendidos, independente da natureza delitiva. A recomendação também pede que as autoridades se abstenham de colher requerimento do interessado pela forma telefônica ante a dificuldade de […]
Arquivo -

O (Ministério Público Estadual) recomendou ao titular da Delegacia de Polícia de e a seus substitutos que adotem a forma escrita para todas as restituições de bens apreendidos, independente da natureza delitiva. A recomendação também pede que as autoridades se abstenham de colher requerimento do interessado pela forma telefônica ante a dificuldade de documentação e que em casos de delitos de , os delegados se abstenham de atender a pedido de restituição de valores em dinheiro realizado de modo informal.

A recomendação, que consta no DOMP (Diário Oficial do MPMS) desta segunda-feira (21), também pede que a Corregedoria da PCMS (Polícia Civil de ) tome providencias para a fiel e estrita obediência à lei do Sisnad (Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas), no tocante à liberação de bens, “no sentido de todas as apreensões em dinheiro no contexto de tráfico de drogas, realizadas na comarca de Cassilândia”, de forma que somente sejam restituídas ao interessado após decisão judicial com previa manifestação do MPMS.

Em uma segunda recomendação que consta na mesma edição do DOMP, o MPMS pede que o delegado de Cassilândia e demais servidores que lhe substituírem adotem as cautelas necessárias para o atendimento de advogados e advogadas em igualdade de condições, sobretudo na ocasião de registro de Boletins de Ocorrências.

A nova recomendação também pede que os agentes e servidores públicos se abstenham de praticar atos de polícia, tais como registros de boletins de ocorrência, diligencias, buscas etc., quando dentre as vítimas ou beneficiarias do serviço estiverem parentes e familiares até o terceiro grau, como medida de garantir-se a isenção da atividade policial e de não se utilizar a persecução penal para conferir prioridade/beneficio de qualquer natureza a pessoas relacionadas com policiais.

Para ambas as recomendações, o MPMS requisita aos destinatários resposta por escrito quanto ao acolhimento, ou não, das recomendações, no prazo de dez dias. As publicações são assinadas pela promotora de Justiça Ana Carolina Lopes de Mendonça Castro, da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Cassilândia.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Traficantes que vendiam drogas nas redes sociais são alvo de operação em MS

‘Fiquei cego’, diz réu por assassinato de padrasto em Campo Grande

André Mendonça critica ativismo do STF e defende ampla liberdade de expressão

VÍDEO: Um ano após incêndios, Pantanal se recupera com início das cheias

Notícias mais lidas agora

Consórcio Guaicurus tenta reduzir multa de R$ 150 mil por ônibus lotados na pandemia

Com 100% de reprovação, MPMS gasta R$ 24 milhões para promotores acumularem funções

Acusado de esconder R$ 800 mil em colchão, Cezário diz à Justiça que está ‘quebrado’

VÍDEO: Adolescentes são perseguidos no caminho da escola durante roubo em Campo Grande

Últimas Notícias

Transparência

Prefeita tenta usar advogado contratado ao município para defesa pessoal em investigação por autopromoção

Caso acordo avance, multa pode chegar a até 100 salários da prefeita, estimada em R$2.644.000.

Brasil

Perícia mostra que ‘rato’ encontrado em fralda de bebê era pedaço de plástico

Polícia Civil constatou que não havia animal no produto utilizado

Polícia

Vazamento de combustível em carreta interdita rua na Vila Popular, em Campo Grande

Peça teria se soltado e provocado o vazamento

Polícia

Mulher é estuprada na saída de bar na Esplanada Ferroviária em Campo Grande

Mulher disse que autor ainda roubou seu celular