Pular para o conteúdo
Transparência

Estopim para investigações contra Reinaldo, delação dos Batista é repactuada pela PGR

Revalidada, delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista implicou o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) em corrupção e lavagem de dinheiro.
Arquivo -
(Foto: Divulgação/Subsecom)
(Foto: Divulgação/Subsecom)

O acordo de colaboração premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista, executivos do grupo JBS, foi repactuado pela PGR (Procuradoria-Geral da República), hoje (7). A delação da dupla foi o estopim para as investigações que culminaram na denúncia ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) contra o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), por , lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A repactuação foi confirmada mais cedo pela coluna da jornalista Bela Megale no jornal O Globo. A revalidação do acordo vai custar cerca de R$ 1 bilhão em multa, bem como penas privativas de liberdade a Joesley e Wesley Batista.

O STF (Supremo Tribunal Federal) ainda deve homologar a repactuação, mais precisamente o ministro Edson Fachin.

Os Batista firmaram um primeiro acordo de delação em 2017, com multa de R$ 110 milhões para cada um dos executivos, mas sem restrições de liberdade. Porém, o vínculo foi rescindido pela PGR, que alegou descumprimento de cláusulas.

Assim, os dois também acabaram denunciados ao STJ junto com Reinaldo e mais 21 pessoas. No entanto, como a rescisão ainda não havia sido homologada, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo pediu que a Corte suspenda a tramitação em relação aos Batista para aguardar a análise do Supremo.

Com base na delação contra Reinaldo, que desencadeou nas investigações da Operação Vostok, o MPF apontou que o governador de Mato Grosso do Sul recebeu R$ 67,7 milhões em propina do grupo JBS, entre 2014 e 2016. Em contrapartida, cedeu isenções fiscais que desfalcaram os cofres estaduais em R$ 209,7 milhões.

A denúncia deu origem à Ação Penal 980 no STJ. O relator, ministro Félix Fischer, já pediu pauta na para julgar o processo, que pode culminar no afastamento de Reinaldo do cargo. Atualmente, corre prazo para que os denunciados apresentem defesa.

Mas o time de advogados do governador tucano trabalha para protelar a Justiça. A manobra mais recente foram embargos de declaração contra decisão da Corte Especial do STJ que rejeitou pedido de Reinaldo para trazer o caso ao âmbito estadual.

Além disso, tramita no STF um com pleito idêntico, negado em caráter liminar pelo ministro Edson Fachin.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Homem é levado para a delegacia após ato obsceno na região central de Dourados

santa casa

Após surto e briga em conveniência, homem morre na Santa Casa de Campo Grande 

Industriais buscam parceiros nos EUA para tentar reverter tarifaço

Um é preso com carro roubado no DF e 1,3 tonelada de maconha

Notícias mais lidas agora

Deputado do RJ usava loja do Flamengo em Campo Grande para lavar dinheiro de facção, diz MP

VÍDEO: Crianças se arriscam em quadriciclo em meio a carretas e carros na BR-163

Após 30 anos, Teatro José Octávio Guizzo é reinaugurado em Campo Grande

VÍDEO: incêndio destrói carreta em Iguatemi

Últimas Notícias

Polícia

Briga por partida de dominó acaba com homem morto a facadas no peito em Paranaíba

Autor foi preso quando tentava fugir em seu caminhão

Leandro Mazzini - Coluna Esplanada

Falsa ameaça de bomba fechou uma das pistas do Aeroporto Internacional do Galeão

Dois adolescentes afirmaram estar com uma bomba em  uma aeronave prestes a decolar

Sérgio Cruz - O dia na história

1961 – Nasce Nelsinho Trad, prefeito de Campo Grande e senador da República

Começou a carreira política em 1996, quando se elegeu como vereador

Bastidores

[ BASTIDORES ] Vazio presencial chamou atenção em sessão

Memórias da infância apareceram durante agenda em teatro