Máscaras de tecido para prevenção de contaminação do usada por alunos da rede pública do Amazonas chamaram atenção de todo o país nos últimos dias. Fábrica instalada em Mato Grosso do Sul a quem foi atribuída a confecção dos itens afirma que não entregou máscaras para o Governo do Amazonas.

Em nota encaminhada ao Jornal Midiamax nesta quinta-feira (13), a empresa Nilcatex Têxtil afirma que participou e venceu um certame do estado para a entrega de máscaras, no entanto, venceu apenas um lote da .

Ainda conforme a empresa, o lote em questão só teve emissão de ordem de serviço nesta quarta-feira (12) e, portanto, nenhuma máscara produzida em Mato Grosso do Sul foi enviada para aquele Estado.  “Portanto, até a presente data (13/08) a Nilcatex ainda não forneceu qualquer quantidade das máscaras objeto do contrato firmando com o Governo do Estado do Amazonas”, conclui a empresa.

Ao todo, a Nilcatex entregará um total de 920.259 mil máscaras para o estado da região norte.

Contratos em MS

Conforme o Portal da Transparência de MS, a empresa teve três contratos celebrados com o que, juntos, somam R$ 10.592.956,80, para fornecimento de uniformes escolares a estudantes da REE ( de Ensino), da (Secretaria de Estado de Educação).

Com a Prefeitura de , são dois contratos vigentes, um de R$6.223.784,87 e outro de R$2.400.719,98 – ambos também para fornecimento de uniformes escolares.

O contrato polêmico com o Governo do Amazonas ocorreu devido ao tamanho exagerado, incompatível com o rosto dos estudantes. Conforme a nota de empenho, o Estado pagou R$ 2.392.673,40 por 920 mil unidades de máscaras de proteção em tecido helanca light 100% poliester ou tecido equivalente em tamanho único, com dupla camada, sendo a interna 100% de algodão.

O contrato com a Nilcatex Têxtil foi firmado após “Licitação Pública Nacional”, que teve o BID (Banco Interamericano do Desenvolvimento) como fonte recursos, conforme a mesmo nota de empenho.