Em relatório do TCU, MS tem 114 contas de 83 gestores rejeitadas

O TCU (Tribunal de Contas da União) encaminhou à Justiça Eleitoral relatório com relação de 7 mil nomes de gestores públicos que tiveram contas rejeitadas pelo tribunal. Em Mato Grosso do Sul, conforme os dados, são 114 contas rejeitadas de 83 gestores neste ano. Lista detalhada com nomes de todos os gestores e detalhes das […]

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Sede do Tribunal de Contas da União (Foto: Divulgação)
Sede do Tribunal de Contas da União (Foto: Divulgação)

O TCU (Tribunal de Contas da União) encaminhou à Justiça Eleitoral relatório com relação de 7 mil nomes de gestores públicos que tiveram contas rejeitadas pelo tribunal. Em Mato Grosso do Sul, conforme os dados, são 114 contas rejeitadas de 83 gestores neste ano.

Lista detalhada com nomes de todos os gestores e detalhes das contas rejeitadas nos últimos anos pode ser acessada neste link.

De acordo com o relatório do TCU, o total de contas rejeitadas representa 1.1% do montante analisado pelo tribunal nos últimos meses.

Para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que recebeu todo o relatório do TCU nesta segunda-feira (14), o compartilhamento dessas informações com a Justiça Eleitoral é um passo importante para a lisura das Eleições Municipais de 2020.

Presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso também chamou a atenção para que os gestores que ocupam cargos públicos façam as suas prestações de contas nos prazos e na forma prevista na lei, para que não corram o risco de, inadvertidamente, acabarem incluídos na lista do TCU.

Por fim, o presidente do TSE fez um apelo para que os eleitores votem conscientemente, pesquisando sobre a trajetória dos candidatos antes de escolher em quem votar. Segundo ele, cabe aos eleitores, além das barreiras que a legislação eleitoral impõe, escolher os melhores representantes.

Ao entregar a listagem com os nomes dos gestores públicos, o presidente do TCU, ministro José Mucio Monteiro, considerou o compartilhamento das informações com a Justiça Eleitoral um avanço da democracia. Ele destacou que nela constam pessoas que tiveram suas contas rejeitadas ou que, ainda, não prestaram contas como é exigido pela lei.

“O dinheiro público precisa ser gasto e é preciso prestar contas do dinheiro público. Precisa que se comprove que a despesa aconteceu”, explicou o presidente do TCU.

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