Rodrigo Souza e Silva é um dos alvos da 7ª fase da Operação Lama Asfáltica em . O filho do governador (PSDB) foi alvo de mandado de busca e apreensão nesta terça-feira (24),

Advogado da família Azambuja, Gustavo Passarelli acompanhou a ação da Polícia Federal desde cedo no apartamento de Rodrigo. “Não tivemos acesso ainda a decisão. Mas correu tudo tranquilamente”, garantiu.

A determinação das buscas e deflagração da fase Motor de Lama é da 3ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande. Agentes da Receita Federal também fazem buscas no escritório que estaria ligado a Rodrigo, o Ferreira e Novaes Sociedade de Advogados. A PF cumpre mandados contra esquema de corrupção no (Departamento Estadual de Trânsito), também está ligado à Operação Vostok.

De acordo com as investigações do Inquérito 1.190 do STJ (Superior Tribunal de Justiça), eram de lá que partiam as ligações do filho do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), Rodrigo Souza e Silva, então sócio dos advogados, para gerenciar o esquema de desvio de dinheiro da Sefaz-MS com propina da JBS.

Em nota, o advogado de Rodrigo, Gustavo Passarelli afirma que não teve acesso aos autos e que esclarecimentos serão prestados no decorrer do processo. Confira a nota abaixo na íntegra:

O advogado de defesa de Rodrigo Souza e Silva, Gustavo Passarelli, informa que ainda não teve acesso aos autos de busca e apreensão e ao inquérito policial. A defesa informa que não houve medida restritiva de liberdade aplicada contra seu cliente. Souza e Silva prestará todos os esclarecimentos necessários nos autos, comprovando a total ausência de envolvimento em qualquer ato ilícito e a fatos objeto de investigação da Operação Lama Asfáltica.

Lama Asfáltica

São cumpridos desde as primeiras horas da manhã 11 mandados de busca e apreensão, 4 medidas restritivas de liberdade e 4 mandados de sequestro e decretação de indisponibilidade de bens de investigados. As medidas estão sendo cumpridas no município de Campo Grande (MS) e .

A 7ª fase da Operação Lama Asfáltica é resultado da análise de documentos apreendidos em fases anteriores e investiga a utilização de contas bancárias de “testas de ferro” para lavar dinheiro desviado com operações de dólar-cabo.

Neste sistema os recursos são transferidos de forma eletrônica para o exterior, através de uma rede de doleiros. Participam das ações 9 auditores-fiscais e 5 analistas-tributários da Receita Federal, mais de 46 policiais federais e servidores da Controladoria-Geral da União.

Levando-se em consideração as fraudes e as propinas pagas a integrantes da organização criminosa, os prejuízos causados ultrapassam os R$ 400 milhões (quatrocentos e trinta e dois milhões de reais) se consideradas as 7 fases da operação.

CORREÇÃO: Inicialmente, esta reportagem afirmou que Rodrigo Souza e Silva foi alvo de medida de restrição de liberdade, informação corrigida em atualizada feita às 16h33.