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Transparência

De construção de creches a pavimentação, 14 contratos com a Selco foram rompidos

Ao menos 14 obras que eram tocadas pela Selco Infraestrutura tiveram os contratos rompidos pela Prefeitura de Campo Grande, segundo o secretário de Infraestrutura em exercício, Ariel Serra. Na quinta-feira (16), o município publicou no Diário Oficial um comunicado sobre rescisão contratual com prazo de três dias para empresa se posicionar. O secretário explicou ao […]
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Trecho do Jardim Centenário
Trecho do Jardim Centenário

Ao menos 14 obras que eram tocadas pela Selco Infraestrutura tiveram os contratos rompidos pela Prefeitura de , segundo o secretário de Infraestrutura em exercício, Ariel Serra. Na quinta-feira (16), o município publicou no Diário Oficial um comunicado sobre rescisão contratual com prazo de três dias para empresa se posicionar.

O secretário explicou ao Jornal Midiamax, ontem, que a empresa está inadimplente e com certidões atrasadas, portanto, todos os convênios mantidos seriam rompidos. Desde 2014, são 14 contratos elencados pelo titular como obras que eram tocadas pela Selco e passaram desde então por novo processo de licitação para outra construtora assumir – algumas estão ainda em fase de abertura de concorrência.

Construção dos Ceinfs (Centro de Infantil), hoje Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil), Santa Emília e São Conrado, além do Residencial Oliveira III; Central de Atendimento ao Cidadão; pavimentação Paruqe Taqural; iluminação Córrego Balsamo; pavimentação do atlântico Sul, Seminário, Sírio Libanês, Morumbi/Vilas Boas e Vila Nasser. Requalificação da Rua dos Andradas e Marques de Lavradio.

Ariel explica que o impacto para a prefeitura e cidadão “é muito ruim”, já que os atrasos fazem com que os serviços sejam entregues bem depois do pactuado e que haja reajuste nos contratos, levando em consideração aumento no preço de insumos e salários ao longo do tempo.

“Como são obras federais, todo acréscimo que houver tem de ser bancado pelo município. É um prejuízo e a prefeitura tem de arcar com novos valores para dar conta de terminar a obra”. Atualmente, todas as intervenções elencadas acima, antes tocadas pela Selco, estão em fase de licitação, já contratada e, algumas delas, com a intervenção em andamento.

De acordo com o secretário, a demora no processo de rompimento existe porque, para cada contrato, um procedimento no qual a empresa é chamada para se posicionar, é aberto. “Isso vai para análise do departamento jurídico e, se não for procedente, é sugerida a rescisão. Contrato por contrato é feito isso. Hoje Não temos mais nada com a Selco”.

Insolvente, a construtora não tem, segundo Ariel, condição até mesmo de receber pelos serviços executados, pois não consegue emitir certidões e continuar com os empreendimentos. A reportagem tenta contato com a empresa desde ontem, mas os números disponíveis na dão sinal de inexistentes.A Selco ficou conhecida por supostos casos de ‘tapa-buraco fantasmas’, flagrado por moradores realizando remendos onde nem haveria falha no asfalto.

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