Corte salarial, dispensa de convocados e escolas fechadas, medidas decretas para combate do () devem gerar R$ 20,9 milhões de ‘economia' para Prefeitura de , segundo o secretário de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, que, nesta segunda-feira (4), explica a situação financeira da Capital durante audiência na Câmara Municipal.

A redução de 30% na remuneração do prefeito, vice-prefeita e secretários, secretários-adjuntos, e comissionados, além da dispensa de convocados, deve render R$ 16 milhões de ‘economia', a partir do mês que vem.

O titular explicou que, no caso dos docentes, não tratou-se de demissão, mas dispensa que já ocorre durante as férias escolares. Neste caso, porém, o recesso nas escolas municipais foi antecipado, portanto, a dispensa ocorreu antes. “Voltada às condições normais, voltam-se os empregos”.

Demanda da Solurb, concessionária dos serviços de limpeza e coleta de lixo, foi reduzida, diante da necessidade de isolamento. Esta situação fez com que o município diminuísse R$ 1,6 milhão de repasse à empresa. No caso do serviço de tapa-buraco, menos R$ 1 milhão.

Com o transporte escolar também interrompido pela falta de aula, não será necessário o pagamento de R$ 800 mil e, por fim, R$ 1,5 milhão foi economizado com o fechamento das escolas, no que diz respeito às contas de água, luz e telefone. Em Campo Grande, são 200 instituições municipais de ensino e 110 mil estudantes.

Em contrapartida, os cofres municipais deixaram de arrecadar com impostos municipais R$ 30 milhões em abril, em relação ao mesmo mês de 2019. O secretário afirma que, até o fim do ano, espera-se queda de até R$ 150 milhões.