Riedel defende modelo de concessão da MS-306 e diz não temer problemas como na BR-163

O secretário de Governo de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, defendeu o modelo de concessão prevista para MS-306, garantindo que a privatização no Estado está sendo feita com “muito cuidado” e será acompanhada pela Agepan (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul). Privatizada em 2014 pelo governo federal, a […]

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Secretário de Governo de MS
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O secretário de Governo de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, defendeu o modelo de concessão prevista para MS-306, garantindo que a privatização no Estado está sendo feita com “muito cuidado” e será acompanhada pela Agepan (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul).

Privatizada em 2014 pelo governo federal, a BR-163 coleciona reclamações de vários setores. Até hoje, a duplicação prevista não foi concluída e o pedágio é considerado um dos mais caros no País. A CCR MS Via é quem assumiu a concessão.

“O modelo é errado e não previu uma discussão estruturada e acompanhada e que deu nessa discussão. Quem perdeu foi a sociedade. Nós estamos tomando muito cuidado para uma modelagem moderna, para que isso que isso não ocorra, para que a gente tenha recurso aplicado, usuário sendo atendido e o resultado que o Estado quer”, afirmou o secretário de Governo.

Na sexta-feira (16) ocorreu audiência pública para discussão do assunto, em Campo Grande. Foi apresentado o projeto que prevê investimentos de R$ 1,7 bilhão em 30 anos, período da concessão, pedágio em R$ 8,62.

O edital e leilão estão previstos ainda neste ano. Diferente da privatização da BR-163 que escolheu pelo menor preço de pedágio, a da MS-306 colocará como critério de seleção a empresa que apresentar maior oferta. 

Riedel afirmou, ainda, que o “contrato é muito claro” e que a Agência de Regulação terá o poder sobre ele. “Se não for realizado o que está previsto, ela [empresa] perderá a concessão e o investimento. A estrutura posta na licitação garante o investimento. O Estado vai acompanhar passo a passo”.

Na audiência de sexta, representante da CCR participou das discussões. Contudo, em nota, a assessoria de comunicação afirmou que foi ao debate por formalização, mas não significa que tenha interesse em administrar a rodovia.

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