Proibição de cobrança de taxa por religação de água e luz é aprovada em 1ª votação

Projeto de lei que proíbe cobrança de taxa para religação de energia elétrica e água foi aprovado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. A medida tramita há seis meses e tinha recebido parecer contrário da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Mesmo assim, nesta quarta-feira (18), 11 deputados estaduais foram contra o parecer, […]

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Deputado Felipe Orro (PSDB) durante pronunciamento na Assembleia Legislativa. (Luciana Nassar
Deputado Felipe Orro (PSDB) durante pronunciamento na Assembleia Legislativa. (Luciana Nassar

Projeto de lei que proíbe cobrança de taxa para religação de energia elétrica e água foi aprovado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. A medida tramita há seis meses e tinha recebido parecer contrário da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

Mesmo assim, nesta quarta-feira (18), 11 deputados estaduais foram contra o parecer, portanto, a favor da lei, enquanto outros sete parlamentares concordaram com a opinião da CCJ.

Na comissão, que analisa a constitucionalidade dos projetos de leis antes de ir para votação em plenário, entendimento foi de que somente a União pode legislar em assuntos que envolvam energia elétrica.

De autoria do deputado Felipe Orro (PSDB), a proposta quer proibir as concessionárias de energia e água responsáveis pelo abastecimento em Mato Grosso do Sul de cobrar taxa para o consumidor conseguir religar os serviços, cortados por falta de pagamento das contas.

A restrição não deve se aplicar quando o consumidor tiver pedido a interrupção ou quando houver suspensão do fornecimento por ato ilícito do usuário. “No caso de corte de fornecimento, por atraso no pagamento do débito que originou o corte, a concessionária tem que restabelecer o fornecimento de energia elétrica ou água, sem qualquer ônus ao consumidor, no prazo máximo de 24 horas, após a quitação do débito correspondente”.

Os deputados ainda vão analisar em 2ª votação. Se aprovada também nesta instância, a medida segue para análise do governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), que pode vetar ou sancioná-la.

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