Em seu discurso durante a posso do PGJ (Procurador-Geral de Justiça) Paulo Passos como presidente do CNPG (Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União), a PGR (Procuradora-Geral da República, , afirmou que Passos tem “desafio” de manter postura ética no cargo.

“Assume com o desafio de manter um legado de ética, de integridade, de credibilidade, construído a duras penas, ao longo de décadas de democracia por este conselho e todos os membros do Ministério Público”, declarou Dodge.

Para a Procuradora-Geral, a atuação de Passos, que ela classificou como “firme dedicação à coisa pública e de elevada liderança institucional” o credenciou para estar à frente do Conselho. “Estou certa de que com Paulo Passos em sua presidência, este Conselho Nacional de Procuradores Gerais prossegue em boas mãos e terá uma direção sábia”.

De acordo com Dodge, o CNPG tem o papel de dialogar com as demais instituições no âmbito do Ministério Público e também fora dele. “Também esmerasse no diálogo com o congresso para apontar caminhos legislativos que fortaleçam o enfrentamento do crime, a defesa dos direitos humanos, com normas, instrumentos jurídicos e a adequada estrutura para nossa atuação institucional. Esse diálogo do CNPG exige persistência, discernimento, resistência e ousadia”.

Igualdade de gênero

Ao final do seu discurso, Raquel Dodge saudou a todas as Procuradoras-Gerais “como uma forma de louvar o crescimento da participação feminina em posições de poder no âmbito dos Ministério Públicos” e pregou igualdade entre homens e mulheres.

“Em nossa missão institucional, trabalhamos por equidade de gênero, por igualdade de remuneração entre homens e mulheres, que exercem as mesmas funções, contra a violência doméstica e contra o feminicídio. Defendemos a participação da mulher e defendemos a sua dignidade. O empoderamento feminino na seara pública tem contribuído para a melhoria da sociedade e por isso interessa a todos, homens e mulheres”, finalizou.