Dois servidores públicos do Ministério da Saúde foram condenados pela Justiça por administrativa após acusação de não prestarem informações sobre fraudes em licitação para a compra de ambulância em . O caso faz parte da Máfia das Sanguessugas, que já condenou até políticos.

Entre eles está o ex-deputado estadual pelo PT, João Grandão, além da ex-deputada estadual e atual chefe da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Mara caseiro. Na época dos fatos, Grandão era deputado federal e Mara prefeita de Eldorado.

A ação relativo a Dois Irmãos do Buriti foi impetrada pela AGU (Advocacia-Geral da União), apontando que os ilícitos faziam parte do esquema descoberto pela PF (Polícia Federal) em 2006 e envolvia fraudes em licitações para aquisição de ambulâncias superfaturadas em dezenas de municípios brasileiros.

Na ação, a AGU também afirma que os servidores “não cumpriram os deveres inerentes às suas funções, que era de acompanhamento e fiscalização do convênio celebrado entre a União e o município para a compra da ambulância” e que omitiram informações importantes que demonstravam fraudes e superfaturamento da proposta vencedora.

Comprada na época por RS 60 mil, a viatura tinha valor de mercado de RS 47 mil. A decisão de agora foi tomada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e ratifica a já tomada anteriormente pelo (Tribunal Regional Federal da 3ª Região).

(Com Agência Estado)