Desembargadores mantêm bloqueio de até R$ 131 milhões de Nelsinho por tapa-buracos
A 2ª Câmara Cível do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) manteve por maioria o bloqueio de bens em um limite de até R$ 131 milhões do senador Nelsinho Trad (PSD). O acórdão foi publicado nesta terça-feira (24) no Diário da Justiça. Em agravo de instrumento, o ex-prefeito de Campo Grande alegava […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A 2ª Câmara Cível do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) manteve por maioria o bloqueio de bens em um limite de até R$ 131 milhões do senador Nelsinho Trad (PSD). O acórdão foi publicado nesta terça-feira (24) no Diário da Justiça.
Em agravo de instrumento, o ex-prefeito de Campo Grande alegava intempestividade e supressão de instância para solicitar o desbloqueio de bens. Em março, o desembargador Eduardo Machado Rocha, relator designado, desbloqueou os bens do senador em decisão monocrática.
Apesar do relator desembargador Marco André Nogueira Hanson decidir pela manutenção do desbloqueio, o desembargador Rocha, agora votando como 1º vogal da Câmara, se posicionou a favor da indisponibilidade de bens. O voto foi acompanhado pelo 2º vogal, desembargador Vilson Bertelli.
No voto, o desembargador Rocha alegou que a medida visa tutelar o patrimônio público, assegurando meios necessários ao ressarcimento ao erário caso comprovados os atos de improbidade administrativa imputados a Nelsinho.
“Para o deferimento da medida cautelar de indisponibilidade de bens, exige-se, tão somente, a demonstração de indícios acerca da prática de ato de improbidade lesivo ao erário (fumus boni iuris), sendo presumido o periculum in mora, em razão da gravidade do ato e a necessidade de garantir o ressarcimento do patrimônio público’.
O desembargador destacou que segundo o Ministério Público Estadual, o Município de Campo Grande celebrou contratos administrativos para a execução do serviço de recapeamento e de tapa-buracos e, de 2010 a 2015, consumindo R$ 372 milhões.
“Contudo, as vias públicas continuaram em péssimas condições e muitas notícias de fraudes foram endereçadas ao Ministério Público. E mais, na gestão do ora agravante, entre os anos de 2010 e 2012, foram gastos R$ 226.370.144,08 com tapa-buracos e, destes, R$ 109.908.652,23 foram gastos apenas no ano de 2012, justamente ano eleitoral e último ano da sua gestão”.
Notícias mais lidas agora
- ‘Apenas vendedora’, diz ex-miss apontada como membro de quadrilha e acusada de estelionato
- Idoso de 70 anos morre na Santa Casa após cair em hélice de roçadeira em chácara
- ‘Tenho como provar’: nora vem a público e escreve carta aberta para sogra excluída de casamento em MS
- Adolescente é encontrada em estado de choque após ser agredida com socos e mordidas e pais são presos
Últimas Notícias
Alterado, homem morto em abordagem atacou policiais com faca, diz PM
Caso aconteceu no final da tarde desta sexta-feira, em Campo Grande
Governo bloqueia R$ 6 bilhões do Orçamento de 2024
O volume de recursos congelados subiu de R$ 13,3 bilhões para R$ 19,3 bilhões
Mulher é presa por policiais do SIG com tablete de cocaína em hotel de Dourados
Ação foi realizada após acusada aparecer em galeria de imagens de celular usado vendido por ela
Homem morre em confronto com a polícia no Parque Novos Estados
Ele chegou a ser levado à UPA Nova Bahia, onde veio a óbito
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.